IMAGINES - Aemond Targaryen

Sequestro

Aemond Targaryen X Daemon's Bastard

Aemond Targaryen estava sentado em seu quarto em King's Landing, perdido em pensamentos sombrios. A dor da perda de sua irmã, Helaena, ainda era uma ferida aberta. Ela havia se entregado à depressão depois da morte brutal de seu filho, um crime cometido por ordem de Daemon Targaryen. Aemond jurou vingança, mas ele queria que Daemon sofresse de uma maneira que ele nunca esperasse. Sua mente calculista arquitetou um plano cruel: sequestrar S/N, a filha bastarda de Daemon.

S/N era uma jovem de beleza impressionante. Alta, com cabelos castanhos claros que caíam em ondas suaves, ela possuía uma mecha platinada que destacava sua aparência singular. Seus olhos eram uma das características mais notáveis: um castanho profundo e o outro roxo, uma herança visível da linhagem Targaryen. Seu corpo tinha curvas desenhadas, esculpidas de maneira harmoniosa. Ela não era magra, mas sim perfeitamente proporcionada, exalando uma aura de força e delicadeza.

Na calada da noite, Aemond e Vhagar, seu dragão, partiram para Dragonstone. Com passos silenciosos e determinação feroz, Aemond invadiu o quarto de S/N. Ela dormia tranquilamente, alheia ao perigo iminente. Ele a acordou bruscamente, cobrindo sua boca para abafar o grito de surpresa.

- Você vem comigo, - ele sussurrou friamente. - Sem discussões.

S/N, assustada, viu os olhos frios de Aemond e soube que resistir era inútil. Em silêncio, ela o seguiu, deixando para trás tudo o que conhecia. Eles montaram em Vhagar e voaram para longe, rumo a uma fortaleza isolada nas Terras Fluviais.

Aemond levou S/N para a fortaleza, onde a manteve prisioneira, sempre vigilante e implacável. Seus olhos, outrora ardentes de vingança, agora observavam S/N com uma frieza cortante. Ele acreditava que ela era tão fria e calculista quanto seu pai.

S/N tentou falar com ele várias vezes para a deixar ir, mas Aemond respondia com dureza.

- Você e seu pai vão pagar pelo que fizeram minha irmã passar, você não me engana com esse rostinho de coitada "prima", é igual ao seu pai, - ele disse um dia, quando ela tentou perguntar sobre seu futuro. - Vadia desgraçada.

S/N sentiu as palavras dele como uma faca em seu coração. Ela não era como seu pai. Naquela noite, ela chorou silenciosamente, escondida nas sombras de seu quarto frio e úmido, com seu coração pesado com a dor e a saudade de casa. S/N não tinha ideia do que o seu pai poderia ter feito, ou até mesmo o que ele era capaz de fazer, ela o conhecera a pouco tempo, quando ele a procurou para reivindicar um dragão para a guerra, feito do qual ela falhou miseravelmente.

...

A oportunidade de confrontar Daemon finalmente surgiu. Aemond levou S/N para um local neutro, uma clareira isolada cercada por altas árvores, longe de olhares indiscretos. Lá, ele aguardava com paciência, segurando S/N firmemente ao seu lado. Daemon apareceu, seu olhar impassível e desdenhoso, sem traço de emoção.

Aemond puxou S/N para frente, pressionando uma lâmina contra sua garganta.  - Se entregue a mim, tio, ou eu mato sua filha bastarda aqui e agora.

Daemon deu uma risada fria. - Ela é só uma bastarda e não uma Targaryen. Eu não me importo com ela. Na verdade, me arrependo de tê-la trazido ao mundo e para minha casa.

S/N ofegou, sentindo o peso das palavras cruéis de seu pai. Aemond, mesmo surpreendido pela indiferença de Daemon, manteve sua expressão fria.

- Você é ainda mais desprezível do que eu pensava, vai deixá-la para morrer assim?

Daemon deu de ombros. - Faça o que quiser com ela. Ela nunca significou nada para mim. - disse e logo após saiu montado em Caraxes.