Em uma cidade envolta em névoa e segredos, Bang Chan, um artista recluso de 25 anos, ganha fama por suas pinturas enigmáticas que retratam cenas de assassinatos brutais.
As obras, carregadas de realismo e emoção, despertam a fascinação do público...
Hyunjin se levantou, calçando seus sapatos e desligando a energia da sala, ele trancou a porta com cuidado, e desceu as escadarias para ir embora; voltar para sua casa e talvez ter alguns devaneios que sua erva calmante lhe proporcionava; junto ao seu melhor e fiel companheiro Jisung, que estava esperando ele no campo.
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Seul, uma cidade que nunca dorme, pulsava com uma energia frenética de luzes e carros sem parar. Em meio à noite agitada, a figura de um homem perambulava, discretamente. Escondido em meio às sombras de suas roupas pretas, ele caminhava com ambas as mãos no bolso, e fones em seus ouvidos.
Seus passos eram lentos, calmos e sem rumo, apenas olhando as vitrines que pareciam vivas entre aquelas belas lojas de grife. O céu estava claro, embora fosse noite, e o clima agradável, nem quente, nem frio.
— Com licença? — uma voz doce, suave o chamou, tirando a atenção de seus devaneios, o homem olhou para trás, dando de cara com um garoto um pouco mais alto que ele — Poderia me ajudar? Estou perdido...
O garoto riu, parecendo constrangido em assumir que realmente estava perdido. Ele usava apenas uma calça moletom preta, uma camisa de algodão branco e um tênis também preto, mesmo que estivesse levemente frio, o garoto não parecia se incomodar com aquilo.
— Claro, posso ajuda-lo sim — Respondeu o homem, com um sorriso curto.
— Bom, eu me mudei recentemente para cá, e queria saber onde fica o restaurante Seul soju? — o sorriso do homem se abriu, olhando o estrangeiro parecendo perdido.
— É só você seguir a linha do metrô, vai estar duas ruas a cima — ele respondeu, apontando para a direção, o menino assentiu entendendo — Como você se chama?
— Jeongin, eu sou de busan, ainda não me acostumei com tudo isso — Ele sorriu docemente se curvando em respeito — e o senhor?
— Senhor não, por favor — ele riu — Me chame de Chan.
— Foi um prazer te conhecer Chan, mas agora eu preciso ir — Jeongin guardou as coisas que segurava em sua mochila e se endireitou — Obrigado pela informação!
— Disponha — enquanto Jeongin se virava para enfim seguir seu destino até o restaurante, Chan observou um chaveiro, discreto, mas visível em sua mochila — Ei, Jeongin, espere!
— Hã? O que foi? — O garoto com um sorriso adorável se virou novamente.
— Esse seu chaveiro por acaso é d- — Chan mal conseguiu terminar sua pergunta, Jeongin puxou rapidamente o chaveiro, mas chan riu — Eu ia perguntar se ele é de uma das pinturas do cb97...
— Você conhece ele? Eu realmente adoro os quadros dele, as pinturas sempre trazem uma melancolia, me deixa fascinado — Jeongin respondeu, com uma entonação animada.
