Em uma cidade envolta em névoa e segredos, Bang Chan, um artista recluso de 25 anos, ganha fama por suas pinturas enigmáticas que retratam cenas de assassinatos brutais.
As obras, carregadas de realismo e emoção, despertam a fascinação do público...
Oioi QUARTZ'os! Tudo bem? Então, eu trouxe mais um capítulo dessa fic, espero que gostem ♡
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No dia seguinte, 15:43 da tarde.
O olhar de Seungmin varreu a multidão de risos e gritos que cercavam no ar como uma melodia de carnaval, enquanto ele pisava no caos vibrante do parque de diversões; ele estava ali, com a perna machucada, andando sem parar.
Felix, caminhava ao seu lado, conversava animadamente com Changbin, cuja reputação como jornalista famoso não interferiu para diminuir a distância que Seungmin sentia do homem; por algum motivo, eles não se davam bem.
— Vão indo na frente, vou comprar os bilhetes — Changbin anunciou de repente, dando um beijo rápido na testa de Felix.
O gesto, caloroso e afetuoso, deveria ter sido fofo, mas Seungmin se viu lutando contra a vontade de revirar os olhos — a dinâmica deles, deixava Seungmin desconfortável, ele não sabia explicar.
Felix simplesmente riu, o som se misturando a todas as vozes do parque, quem os visse, pensariam que eram um trisal; Felix segurando a mão de Seungmin enquanto recebe um beijo de Changbin, que por sua vez acaricia os cabelos do Kim.
Apesar de entre eles não haver maldade naquele gesto, poderia sim ser mal visto pelos olhos dos demais.
— Hyung, posso comprar algodão-doce? — Felix perguntou com um sorriso que fez seus olhos se fecharem, apesar de suas roupas descoladas, sua expressão era adorável.
— Claro, aproveita e compra pro Seungmin também — Changbin pegou seu cartão e entregou-o nas mãos do Lee — Pra ver se ele melhora essa cara emburrada.
Seungmin apenas revirou os olhos, e deu um sorriso forçado antes de começar a andar pelas barracas coloridas de comida e brinquedos barulhentos e perigosos.
Felix seguiu ao lado dele, suas bochechas inchadas, saboreando um bocado de doces coletados de todos os cantos do parque. A cada passo, Seungmin conseguia sentir a leveza de estar longe da rotina diária.
Como detetive recém formado, ele não tinha mais tempo para sair com os amigos, e curtir um pouco sua vida; era apenas trabalhos sem fim.
Ele puxou sua jaqueta mais apertada contra o frio da noite, e olhou ao redor, estavam perto de uma das atrações mais faladas daquele parque, o labirinto. Um sorriso travesso puxou os lábios de Seungmin.
— Eu quero ir nesse labirinto — ele declarou, acenando em direção ao labirinto. Felix, parou no meio da mastigação, suas sobrancelhas arqueando-se enquanto ele dava um passo instintivo para trás.
A retirada foi sutil, mas não para o olho observador de Seungmin; Felix era claustrofóbico, e Seungmin sabia muito bem.
Os olhos de Felix dispararam das paredes enormes de concreto para Seungmin.
