PRÓLOGO.

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❝ A noite aonde tudo            virou uma merda❞

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A noite aonde tudo
           virou uma merda

❝ A noite aonde tudo            virou uma merda❞

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Sophia estava na aula de balé. Tudo que se ouvia na sala era o barulho das sapatilhas de ponta, música clássica e a sua professora gritando:

— OLIVIA! Você tem cérebro certo? — A professora berrou, sendo respondida com um "sim" de Olivia. — Bem, não parece que tem um. Quantas vezes eu vou ter que falar, NÃO FAÇA A FOICE NO SEU PÉ!

Os dançarinos presentes na sala se assustaram com a mudança de humor de sua professora.

— Tudo bem turma, podem ir até amanhã — ela diz e faz uma pequena referência.

— Tchau e obrigado, senhorita Melissa — Todos os alunos bufaram e também fizeram uma pequena referência para a professora. Eles saíram correndo, com suor no rosto.

— Que merda! Está chovendo muito e vou ter que ir para casa de bicicleta — Sophia reclama para sua amiga e colega de balé, Betty.

— Olha, pelo menos você não mora longe, certo? — Disse Betty, uma garota da mesma série de Sophia, muito gentil e amigável.

— É, acho que você está certa — Sophia disse, tirando uma sapatilha de ponta dos pés e suspirando aliviada. — Liberdade! — Ela ri e algumas garotas na sala riem. Ela finalmente tira a outra sapatilha e a joga na mochila. Veste um short por cima do collant e uma capa de chuva. Betty a segue escada abaixo e Sophia alcança sua bicicleta.

— Vejo você amanhã! — Disse Betty se despedindo.

— Vejo você amanhã — disse Sophia por fim, indo em direção à sua casa. Ela teria que lidar com seu irmão gêmeo, Richie. O pai deles saiu de casa há um tempo e a mãe nunca está em casa. Mas seu irritante irmão gêmeo estava.

Às vezes, ela tinha que aguentar Richie e todo seu grupo de amigos se aglomerando no quarto compartilhado, Sophia desajeitadamente escondida no canto, mantendo-se entretida. O grupo de amigos de Richie tinha algumas pessoas legais; ela ocasionalmente conversava com Bill e Eddie, pois estavam em suas aulas de estudos sociais e matemática. Pareciam crianças legais, mas ela se sentia mal pelo boca suja do Richie estar com eles.

Ela virou a esquina e começou a pedalar pela rua onde Bill morava. Algo havia acontecido e não parecia ser legal.

Ela chegou na casa de Bill e notou carros de polícia; parou e viu Bill sentado sozinho com lágrimas escorrendo pelo rosto. Parou a bicicleta no gramado e correu até ele.

— Bill, o que aconteceu? — Ela diz enquanto se aproxima. Ele olha para ela e a puxa para um abraço, chorando em seu ombro.

— Ele se foi... George se foi...

George se foi????

George se foi.....

𝗕𝗔𝗟𝗟𝗘𝗧 𝗚𝗜𝗥𝗟 - 𝗶𝘁 𝗮 𝗰𝗼𝗶𝘀𝗮.Onde histórias criam vida. Descubra agora