Aviso: violência. Conteúdo sensível.❗❗
História não corrigida. Capítulo curto.
Nightmare havia voltado mais tarde do que o planejado para casa. Aquela casa fria e enorme com nada além de coisas materiais e vazia de amor ou afeto, fazer o que? era a vida. Nightmare tirou o casaco e os sapatos na porta mesmo, ele preferia não fazer barulho, ele não queria alertar ninguém.
Nightmare levou o casaco e os sapatos na mão e sem fazer barulho, ele foi até a sala e tirou o cartão de Dream do bolso para colocar na mesa de centro da sala. O cartão mal havia encostado no material liso quando alguém atrás de Nightmare falou. — Nada foi de seu agrado irmãozinho? — a voz era grossa e suave como se ele tentasse dissimular, se fazer de bom samaritano que é claro ele não era. Ele sempre tentava manipular os outros e o pior de tudo, a grande maioria das vezes, ele conseguia. — Você sempre foi tão exigente, não é?.
Nightmare não gostou nem um pouco quando ele começou a chegar mais perto. Nightmare não sabia como responder aquilo então ele ficou em silêncio observando, aquilo geralmente acontecia, nem sempre ele sabia o que Dream insinuava, então não dava para ele responder de um jeito coerente sem o trazer problemas. — O que foi? Você sempre tem uma resposta áspera. O gato comeu sua língua? — Dream sorriu gentilmente assim que chegou perto de Nightmare. Ele passou as mãos entre os longos cabelos de Nightmare, aquilo fez ele perder o ar e se arrepiar em hesitação. — Por que voltou tão tarde? Foi igual a ontem. Vai me dizer por bem ou eu vou ter que arrancar a força?
Dream era um alfa de 27 anos, de 1,84 de altura. Ele tinha cabelos loiros encaracolados e olhos cor amêndoa e principalmente, um corpo forte, mais forte que Nightmare para completa infelicidade dele. Dream parecia uma daquelas pinturas de anjo que as pessoas faziam, aquilo com certeza era uma de suas maiores armas junto a boa lábia dele. Nightmare resolveu que seria uma boa ideia começar a falar; ele sentiu as mãos de Dream fechando em seu cabelo. — . . . Levou mais tempo do que imaginamos. Eu, Dust e Error não encontramos o que queríamos então eu tive que contornar a situação. . . — Ele não podia evitar de fazer uma expressão incomodada enquanto segurava os pulsos do mais velho, Dream tinha começado a puxar o cabelo dele. — Dream.. Você pode ver na fatura do cartão, para! — Ele realmente tinha começado a puxar mais forte e o chacoalhar com bastante força.
— Ontem. Por que você voltou tarde ontem?
— Porque eu estava ajudando um amigo!
— Amigo? Qual deles? Error? Dust? Cross? Horror? Ou aquela cadela do Killer?
— CCINO! Ele se chama Ccino! Error estava lá comigo! Nós só ajudamos ele com o cafeteria dele! Ele me contratou, eu tenho os documentos, eu juro! — Dream perdeu a paciência ali, ele jogou Nightmare contra o chão e subiu em cima dele, dali em diante ele resolveu esquecer tudo que aconteceu. Era sempre assim, Nightmare sempre se sentia tão impotente e incapaz com respeito a Dream.
O dia seguinte chegou e Nightmare abriu os olhos com dificuldade; seu corpo todo doía, mas ele precisava se levantar e tomar banho, ele se sentia asqueroso. Ele se levantou com dificuldade e foi até seu enorme banheiro, ele ligou a água da banheira. Ali tinha um grande espelho que ia do chão ao teto e ele sempre parava para admirar o quão repulsivo ele era, não era diferente aquele dia, seu corpo estava inteiramente marcado. Ele ficou quase uma hora dentro daquela banheira tentando se sentir limpo, se ele tivesse piolhos eles com certeza teriam morrido afogados.
Depois de se sentir pronto para sair ele se secou e foi até o espelho da pia, ele pegou uma das tantas próteses de olho que ele tinha, limpou e colocou em si, onde devia estar um olho perfeitamente bom, depois disso era o trabalho de colocar os curativos e ir escolher um conjunto de moletons. Não demorou muito até ele descer para ir até a cozinha, ele não sabia que horas eram até porque não importava, ninguém daria falta muita dele. — Você finalmente acordou, espera que tenha dormido bem. — Dream sorriu gentilmente enquanto se levantava de seu lugar para puxar a cadeira para Nightmare. Nightmare se sentou em silêncio enquanto via Dream servir uma xícara de café para ele com alguns pequenos pães doces. — Está com dor? Quer que eu pegue algum remédio? — Nightmare ao escutar o jeito tão gentil e atencioso só concordou com a cabeça. Dream foi pegar e quando voltou ele trouxe com sigo uma toalha também.
Ele colocou o remédio na frente de Nightmare e foi atrás de sua cadeira para começar a secar seu cabelo que ainda estava molhado. — O que você acha de irmos a uma livraria? Eu posso te comprar os livros que você anda tanto querendo ultimamente. — Dream falou em um tom baixo, sussurrante, quase íntimo enquanto pegava uma mecha, daquele longo cabelo negro e o aproximava de seu nariz. Nightmare mais uma vez só concordou em silêncio para depois pegar o remédio e tomar.
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𝐃𝐞𝐚𝐫 𝐇𝐞𝐚𝐫𝐭, 𝐖𝐡𝐲 𝐇𝐢𝐦?
Fiksi PenggemarHistória não corriginda. O senho da maioria das pessoas naquele mundo era encontrar seu destinado, sua alma gêmea, seu amor dos sonhos, como naqueles filmes de romance clichê mas acontece que a vida não é assim, não é um morango doce, Error sabia mu...