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Já fazia três meses que eu estava aqui e, consequentemente, já estava com nove meses de gravidez

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Já fazia três meses que eu estava aqui e, consequentemente, já estava com nove meses de gravidez. Eu não queria ter meu bebê nesse lugar, com essas pessoas. A cada dia que passava, o medo e a raiva só aumentavam. Recebia ajuda médica regularmente, mas isso não diminuía a angústia de estar presa; e bom convenci Noah a deixar o tal casamento para quando a minha bebê tivesse 8 messes e ele concordou.

Noah continuava a tentar se aproximar de mim, chamando nosso bebê de "filha deles". Isso me enchia de repulsa. O simples fato de ele considerar minha filha como dele era insuportável. A cada vez que ele dizia isso, eu sentia um nó na garganta e um desejo profundo de gritar.

Amélia - Eu não aguento mais isso, Noah. Minha filha não é sua.

Noah - Amélia, você sabe que Bryan desistiu de você. Ele não vai vir te buscar.

Eu não sabia se isso era verdade. Não queria acreditar que Bryan havia desistido de mim e do nosso bebê. Mas Noah era insistente, tentando manipular meus sentimentos e minar minha esperança.

Amélia - Você está mentindo. Bryan nunca desistiria de nós.

Noah - A realidade é dura, Amélia. Ele não te ama como eu amo.

Essas palavras ecoavam na minha mente, causando um turbilhão de emoções. Será que Bryan realmente havia desistido de nós? Ou ele simplesmente não havia conseguido nos encontrar ainda?

Eu passava meus dias andando pela casa, tentando evitar qualquer contato com Noah e Felipo. Cada vez que via Noah, o ódio crescia dentro de mim. Ele tentava ser carinhoso, mas eu só via o monstro que ele era.

Amélia - Eu só quero sair daqui. Quero estar com Bryan.

Noah - Ele não vai vir, Amélia. Você tem que aceitar isso.

Mas eu não podia aceitar. Eu tinha que acreditar que Bryan estava lá fora, procurando por mim. Tinha que acreditar que ele ainda me amava e que não havia desistido de nossa família.

Eu passava horas conversando com minha filha, prometendo a ela que a protegeria. Passava a mão na minha barriga, sentindo seus movimentos e jurando que a manteria segura, mesmo nesse lugar.

Amélia - Nós vamos sair daqui, meu amor. Eu prometo.

Mas cada dia que passava sem notícias de Bryan, a esperança diminuía um pouco mais. Noah continuava sua tentativa de me manipular, mas eu tentava resistir, mantendo viva a chama da esperança. Eu tinha que acreditar que Bryan nos encontraria. Tinha que acreditar que ele ainda lutava por nós.

Noah - Você vai ver, Amélia. Um dia, você vai entender que tudo o que faço é por amor.

Amélia - Isso não é amor, Noah. Isso é loucura.

Mas ele apenas sorria, convencido de que um dia eu entenderia. Eu sabia que tinha que continuar forte, por mim e por minha filha. E assim, com medo e raiva, eu esperava o dia em que finalmente seria livre novamente.

 E assim, com medo e raiva, eu esperava o dia em que finalmente seria livre novamente

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O plano está dando certo. Três meses se passaram desde que sequestramos Amélia, e ela agora está com nove meses de gravidez. Ver tudo se desenrolar conforme o planejado era uma satisfação indescritível. Felipo e eu discutimos cada detalhe com precisão, e nossa execução estava impecável.

Noah - Amélia e o bebê são meus agora, Felipo. - declarei, tomando um gole do meu whisky favorito. - Bryan não tem ideia de onde estamos, e isso nos dá todo o tempo do mundo para implementar a próxima fase do plano.

Felipo - E qual é essa próxima fase? - perguntou ele, com um sorriso satisfeito no rosto.

Noah - Assim que a criança completar quatro meses, vamos nos mover. Ir para um lugar ainda mais remoto, onde ninguém jamais pensará em nos procurar. Amélia e o bebê ficarão completamente sob nosso controle.

Felipo - Perfeito. - respondeu ele, brindando comigo. - Nada pode dar errado agora.

Eu passei o último mês cuidando pessoalmente de Amélia, garantindo que ela recebesse todos os cuidados médicos necessários. Queria que o bebê nascesse saudável. Afinal, essa criança seria um símbolo de nossa vitória sobre Bryan e tudo que ele representa.

Noah - Amélia, está na hora do seu remédio. - disse, entrando no quarto onde ela estava.

Ela me olhou com uma mistura de ódio e cansaço, mas aceitou o remédio sem protestar. Sabia que não tinha escolha.

Amélia - Um dia, Bryan vai nos encontrar. - disse ela, com um fio de esperança em sua voz.

Noah - Bryan não virá, Amélia. Ele desistiu de você. - respondi, tentando enterrar qualquer esperança que ela ainda tivesse.

Ela virou o rosto, não querendo continuar a conversa. Eu sabia que isso era difícil para ela, mas também sabia que, com o tempo, ela acabaria aceitando a realidade. Felipo e eu estávamos certos disso.

À noite, enquanto refletia sobre o sucesso do nosso plano, um sentimento de euforia tomou conta de mim. Todo o esforço, cada detalhe minuciosamente planejado, estava valendo a pena. Ver Amélia e nosso bebê ali, sob meu controle, era a concretização de um sonho antigo.

Noah - Não há como Bryan nos encontrar. - pensei em voz alta. - E mesmo que ele tentasse, seria tarde demais.

Felipo e eu continuamos a brindar e a celebrar nosso sucesso. A próxima fase do plano estava clara: manter Amélia e o bebê seguros e fora do alcance de Bryan para sempre.

Felipo - Aos próximos passos. - disse ele, levantando sua taça.

Noah - Aos próximos passos. - concordei, com um sorriso de triunfo.

Enquanto cuidava de Amélia nesse último mês de gravidez, minha determinação apenas se fortalecia. Eu faria qualquer coisa para garantir que nosso plano continuasse a dar certo, e nada, nem ninguém, me impediria de manter minha nova família segura.

Assim, com cada dia que passava, ficava mais claro que nossa vitória estava garantida. O futuro que eu havia imaginado estava finalmente se tornando realidade.

Presa a um mafioso russo Onde histórias criam vida. Descubra agora