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Que Daichi amava Koushi não era segredo para ninguém, muito menos que o platinado amava o moreno por igual, amavam sair juntos, estarem juntos, morarem juntos.
Se amavam.
Koushi sabia muito bem o tanto que Daichi amava transar lentinho, com as mãos juntas, as peles grudadas, ofegando um contra a boca do outro completamente trêmulos e excitados, apaixonados.
Mas o que Koushi poderia fazer se justo quando estavam testando coisas novas Daichi resolveu chegar mais tarde?
De farda!
O peitoral grande quase arrebentando os botões daquela roupa justa, a camiseta erguida até os cotovelos e as botinas fazendo barulho quando batiam no chão.
O colete era a prova de balas, e não a prova daqueles peitões!
Daichi se virou de costas ainda na porta retirando os sapatos e revelando as meias rosadas da Moranguinho.
Fofo.
Ainda mais com aquela bundona empinada para cima.
Fechou o livro que lia e abriu sutilmente as pernas.
- boa noite amor - Daichi desejou enquanto se desfazia da gravata e abria os botões de cima da roupa liberando a sua respiração.
Koushi perdeu o ar com um grande sorriso nos lábios.
- muito boa noite! Eu tô sonhando?
- desculpa amor, é que hoje foi dia de patrulha e eu já estava cansado de mais para trocar de roupa lá.. - o maior admitiu sem jeito se aproximando para deixar um rápido beijinho na boca do namorado.
Koushi não o deixou sem afastar.
- veio armado?
- nós já conversamos sobre isso Koushi, eu não vou te dar um tiro.
- mas amor..
- não adianta insistir.
- nem se for com a de choque? - o biquinho que os lábios rosados fizeram logo foi destruído pela boca do maior.
- muito menos a de choque - o deu mais um beijo se forçando a levantar finalmente podendo descolar o colete de seu corpo o jogando em qualquer canto do longo sofá.
Koushi suspirou sem fôlego.
- e o cacetete? Eu aceito um cacete também! Soca as minhas costas? Igual você fez da outra vez?
- amor.. - o moreno suspirou cansado apoiando as mãos na cintura.
- vem aqui.
- eu vou! - o platinado se levantou de uma vez ficando frente a frente com o namorado.
Daichi não o deu tempo para pensar.
Segurou a cintura fina antes de o virar de costas para si empurrando os joelhos alheios com os próprios para que ele subisse no sofá em L que tinham na sala.
