capítulo 53

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.......
  Em outro lugar....

  A ambulância havia sido chamada, as sirenes se alarmavam por todo o lugar.
Guardas corriam com seus cacetetes em mãos e suas armas à  postos.

   Pelas câmeras de segurança a direção do presídio tinha visto toda a movimentação,  mas somente aquilo que todas as presas que estavam na área da lavanderia deixaram que fossem visto.

   A agente penitenciária fazia sua ronda de costume, observando o comportamento das detentas, até que do nada, pega totalmente de surpresa ela foi atacada.

   Golpe atrás de golpe, uma junção de facadas uma atrás da outra, e no meio desse pandemônio todo, ninguém enxergava aquilo que realmente deveria ser visto.

  Enquanto a mulher fardada era tapada por todas as outras vestidas em seus uniformes laranjas de presidiárias, uma entre elas trocava de roupa com a agente já sem vida.
Em poucos instantes ela ocupava o lugar da morta no chão para que fosse tirada daquele lugar, enquanto a verdadeira falecida era arrastada e jogada dentro de uma das máquinas de lavar gigantes que havia no local, toda dobrada feito uma folha de papel.

  O instrumento de perfuração que foi usado, havia sido feito com as escovas de dente, ficando tão ou até mais afiado do que uma faca recém amolada.

   Quando a tropa de agentes armadas entraram na lavanderia, fizeram um cerco sobre o corpo estirado ao chão,  coberta de sangue, e renderam todas as outras detentas que haviam feito o motim.

  A mulher que se fingia de morta era Lisa. A mesma havia armado um plano de fuga com a ajuda das colegas de cela, que só tinham a intenção de acabar com a vida da agente que assim fora assassinada, devido a uma richa antiga.

   Aproveitando o desentendimento entre polícia e bandidagem, Lisa decidiu que ajudaria em troca de dar um jeito de fugir daquele lugar, assim tendo seu desejo conseguido.

   Ninguém adivinharia que tudo aquilo fosse acontecer, mas a percepção só chegou quando já era tarde de mais.

Nem os guardas acreditaram direito em toda aquela tramoia até acharem o corpo da sua colega de profissão batendo dentro da máquina de lavar.
  A imagem era grotesca.

  Dentro da ambulância, já fora e bem distante do presídio, Lisa com toda a loucura em sua cabeça,  rendeu a paramédica com a arma que tirou da farda policial ensanguentada da agente morta.

   No primeiro instante ninguém imaginou que a mulher esfaqueada fosse a verdadeira bandida se passando pela defunta, então não se preocuparam em remover nenhum objeto que a mesma tinha consigo, coisa que pra lisa foi muito vantajoso.

   Na metade do caminho ela fez com que o carro médico parasse e tanto o motorista, quanto a profissional de saúde descessem do veículo.
Instantes depois os dois inocentes estavam mortos com um tiro na cabeça  cada um, arrastados para fora do acostamento da estrada até uma moita escondida, enquanto a ambulância era roubada.

   O coração e a alma daquela criminosa era pura maldade. Ela estava completamente louca e insana por vingança, gritando aos berros sozinha que a culpa era de uma certa secretária que tinha lhe roubado tudo.

   Seus punhos batiam com força no volante, enquanto o carro ziguezaguiava pela rodovia totalmente sem controle.
  O risco de acabar em um acidente horrível era grande, tanto quanto acabar atropelando ou matando alguém pelo caminho.

  Ela sabia exatamente pra onde ir, e o que queria fazer, só restava saber se seus planos bizarros e medonhos iriam realmente dar certo como deram na cadeia.

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