capítulo 15

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TULIPA....

Depois daquela cena no escritório de Allan, decidi que não voltaria à trabalhar no período da tarde.
Sei que é errado da minha parte faltar com esse compromisso em relação ao meu emprego, e que seria uma razão para demissão, mas com tudo o que estava acontecendo optei pela primeira vez falhar.

Desliguei o celular para me desconectar do mundo, e não ter que ficar dando satisfações pra ninguém do que eu fazia.

Fui até uma das minhas paisagens favoritas para poder pensar um pouco e espairecer a cabeça,  porquê todo aquele pesadelo se fazia presente, e tudo estava tão conflituoso e obscuro, e não conseguia me conformar e raciocinar direito toda essa situação.

Quando cheguei lá fechei os olhos e tentei respirar o mais profundo que eu conseguisse.

Por mais que tentasse, não conseguia parar de pensar que eu havia perdido de vez qualquer chance que pudesse ter de ganhar o coração de Allan

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Por mais que tentasse, não conseguia parar de pensar que eu havia perdido de vez qualquer chance que pudesse ter de ganhar o coração de Allan.
Agora ele seria pai, e não era eu quem me meteria no meio de uma família, não seria eu a servir como amante ou segunda opção.

Num certo momento decidi tomar um café, não conseguiria comer nada, mas quem sabe a bebida fumegante pudesse me dar nem que fosse um pouquinho de acalento.

Num certo momento decidi tomar um café, não conseguiria comer nada, mas quem sabe a bebida fumegante pudesse me dar nem que fosse um pouquinho de acalento

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Na pequena cafeteria próxima daquele paraíso fui me instalar.
O ambiente era aconchegante e organizado, com pequenas mesas e poltronas confortáveis e com um ar de acolhimento.

Antes que meu pedido chegasse fiquei observando o espaço até que meus olhos pararam na televisão que estava ligada, e no conteúdo que passava no plantão de emergência.

Quase infarto quando vi a foto de Allan estampada na tela com a seguinte legenda.

*Empresário multimilionário Allan Miler do ramo de pedras preciosas sofre acidente de carro na rodovia ×××× a poucos instantes atrás.
Ainda não se tem informações de seu estado de saúde, mas qualquer notícia referente ao seu estado estaremos em contato com nossos repórteres que estão na porta do hospital ×××× nesse momento.

Nem terminei de escutar mais nada, apenas sai dali as pressas sem se quer receber meu café,  como se fosse uma completa maluca e dirigi ensandecida até o hospital.

Esses abutres da televisão pareciam que tinham um radar, que sentiam o cheiro da desgraça,  por que só assim pra eles saberem sobre o acidente que mal tinha acontecido.

Meu coração disparava a todo o momento, sentia como se minha alma fosse sair do meu corpo, e deixava as lágrimas percorrerem minha face sem cessar.
Minhas mãos tremiam tanto que tive que segurar o nervosismo pra não acabar dentro daquele hospital, mas como uma nova paciente devido a outro acidente.

Me sentia sangrar por dentro com o baque de saber que meu grande amor corria risco de vida.

.....continua.....
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