Eu preciso mesmo repetir que tenho ansiedade?
|Rody|
-Dois meses depois-Acredito que eu tenha que resumir o que aconteceu nesses dois meses. Bem, depois daquele incidente no bistrô, o cara literalmente nunca mais foi visto - tenho medo de saber o que aconteceu com ele - até teve alguma noticia sobre o desaparecimento do cara, mas foi apenas em um único jornal, de resto ele realmente deixou de existir pois a Violette cuidou para que nenhuma outra notícia surgisse.
Sobre o redator que publicou a notícia de que eu e o Vincent estávamos juntos, o próprio Vincent disse a mãe que não era necessário fazer nada sobre, as pessoas descobririam uma hora ou outra, mas acredito que mesmo com o pedido do Vincent, a Violette fez alguma coisa, pois demorou um tempo até eles realmente colocarem alguma coisa do Vincent no jornal novamente.
Nesses dois meses, também tive muito tempo de paz com a Vivi e o Vincent, eu fiquei mais na casa dele do que na minha, depois que a Violette voltou para Paris, e tivemos um tempo a mais para organizar as nossas coisas.
Em relação ao meu apartamento, nós fomos lá para pegar o restante das minhas roupas e algumas coisas que eram minhas - os moveis estavam lá quando eu cheguei - e deixamos elas no quarto do Vincent por enquanto, entreguei as chaves pro dono e agradeci pelo tempo que me deixou morar ali.
Tivemos uma ajuda da Manon com as coisas, e ela também aproveitou para visitar a Vivi, nos tornamos amigos novamente e a Manon prometeu nos visitar quando conseguisse.
No último mês naquele lugar, por conta das mudanças o bistrô ficou aberto apenas por duas semanas antes de fechar definitivamente, alguns funcionários, assim como a Haruka, se mudaram para Paris junto conosco, nesse tempo que o bistrô ficou fechado os funcionários receberam do mesmo jeito e o corte de salários se tornou real quando o mês seguinte chegou.
Não foi necessário uma caminhão de mudanças, a Violette garantiu que fez um quarto para a Vivi igual ao que ela tinha na casa do Vincent, e o quarto que eu e ele ficaríamos era o mesmo de quando a Reunião aconteceu, apenas o maior carro da família dele foi o suficiente para comportar as nossas coisas, tivemos a mesma viagem de trem, e por isso, nossas coisas chegariam uns dois dias depois porque iriam no carro, então a viagem seria um pouco mais lenta para eles, levamos conosco no trem apenas o necessário para viver os dois dias.
Dentro do trem, a Vivi me pedia para descrever a paisagem, e eu fazia isso de um jeito que fosse de fácil entendimento, o Vincent estava meio cansado então dormiu dentro do trem no meu ombro, mais um momento calmo para nossa coleção.
Foi só questão de chegarmos em Paris, para que o Vincent despertasse, desembarcamos com nossas malas e talvez tenha sido uma surpresa mais para mim, ver a Violette e o Hyun-Woo nos esperando, a Vivi ainda não tinha conhecido o avô, então aquele era a apresentação.
Vincent: Vocês por aqui?
Hyun-Woo: Claro, eu queria garantir que vocês chegassem em casa sem problemas, com a Vivi fica difícil de carregar as malas - A Violette chamou os seguranças para carregarem a mala por nós.
- Olha Vivi, esse aqui é o seu avô.
Vivi: A vovó falou dele, eu posso conhecer?
Vincent: Ela precisa encostar no seu rosto pai.
Hyun-Woo: Sem problemas, vamos indo pro carro, eu carrego ela até lá.
Ele segurou a Vivi no colo, e enquanto andávamos ela passou a mão no rosto dele e ficou brincando com a barba depois. Entramos no carro, me sentindo igual estava no mesmo dia que supostamente era a reunião. O caminho todo envolveu a Vivi conversando com o avô, enquanto o Vincent olhava para o lado de fora do carro e a mãe dele observava o marido com a neta, aquela situação toda me deixava ansioso, eu realmente nem me lembro direito de como eu vim parar aqui, mas bem, estou indo morar com o meu namorado e a nossa filha na mansão da família dele - sendo bem sincero, eu considero quase como uma casa própria, já que é tão grande que eu acho difícil a gente se encontrar em outra hora que não seja no jantar.
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O Sabor do Amor • Rocent Dead Plate
FanficApós críticas ao seu restaurante, Vicent se ve sem uma solução direta para elas, pois envolviam algo que ele jamais seria capaz de resolver, já que não poderia sentir o sabor das coisas por vontade própria, ele não poderia. Em meio ao seu desespero...