Contos Eróticos +18

Entre três: Parte 3

Logo após da conversa "estranha" com Nicolas, eu venho sonhando diretamente com coisas... Sim, sonhos eróticos. Digamos que os sonhos me fazem acordar de pau duro, mas isso é normal, acho que não é tanto por conta do sonho. Mas enfim, minhas férias estão chegando, até que enfim vou ter um sossego daquele lugar e daquele clima estranho quando encontro Nicolas e Lídia no mesmo ambiente, juro, parece que o perfume erótico dos dois causam convulsão em mim.
Enquanto eu conversava com a gerente sobre minhas férias, recebo uma mensagem de Nicolas me chamando para jogar na casa dele após o serviço, termino de conversar com Marina, a gerente chata e vou até Nicolas conversar com ele.

— Cara, acho que hoje não vai dar. - digo.

— Ué mano, por que? Se nunca recusa. - Nicolas diz.

— Mano, tô meio cansadão. Sei lá, depende da hora também né.

— Vamos logo, Nathan, qual é? Cadê o espírito de jogador? - diz ele todo animado enquanto eu estou acabado e com preguiça.

Então digo:

— Tá, tá, tá. Você venceu. Às 22:30h eu vou embora.

— Valeu mano, a gente se vê depois do trabalho então.

A hora passou consideravelmente rápida e então chegou a hora de ir embora. Espero Nicolas do lado de fora do mercado e acabo vendo Lídia saindo, assim que me vê acena para mim, que retribuo claro. E obviamente como homem, não deixei de olhar sua bela raba, e puta que pariu que raba cara.
Me distraio por um segundo e nem vejo Nicolas chegar e ficar me encarando.

— Aaa safado, tá olhando pra gostosa né. - Nicolas diz enquanto ri.

— Que? Claro que não. Ela estava acenando para mim, apenas retribui de forma solidária. - digo tentando fugir do interrogatório sem noção de Nicolas.

Ele ri e então caminhamos até a casa dele, que não mudou muito desde a última vez em que vim aqui. Continua a mesma, a mesma bagunça no caso. Porque meu Deus, que cara desajeitado, parece que não sabe arrumar uma casa. Eu posso ser homem, mas não deixo de ser bem organizado, e na verdade acho que é por isso que as pessoas não gostam de mim, geralmente me chamam de viado por ser somente organizado, qual o sentido disso?
Mas enfim, eu e Nicolas conversamos um pouco sobre a vida amorosa e é aí que Nicolas fala:

— Cara, sinceramente preciso te contar uma coisa. Tô querendo muito pegar a Lídia. Tipo, coisa de só transar, sabe? Não quero compromisso, eu quero apenas comer aquela delícia.

— É cara, às vezes eu te entendo. Ela é bonit...

— Bonita? A mina é gostosa pra caralho. Meu pau fica até duro só de imaginar ela por cima de mim.

Fico constrangido quando ele fala disso, mas tento entrar na onda. Por mais que não seja meu tipo ficar comentando com amigos sobre mulheres, eu tento me encaixar no mundinho de Nicolas, que se resume em apenas MULHER, DINHEIRO E SEXO. Ele sequer pensa em outra coisa. Mas não o julgo, se eu fosse como ele eu também iria querer as mesmas coisas.
Bom, logo após de jogarmos e zerarmos praticamente todos os jogos do Pc dele, me sinto exausto e penso em até ir embora. Mas é nesse momento que eu ouço alguém bater na porta e quando Nicolas abre, por minha "surpresa" vejo Lídia.
Acho que entendi. Não me diga que esse filho da puta armou pra mim vir aqui só pra ficar eu, ele e a Lídia sozinhos? Se for isso eu vou matar esse desgraçado.

— Oi gente, desculpe a demora. Tive alguns imprevistos em casa. - diz ela.

— Que isso gatinha, se preocupa não. - Nicolas fala.

— Oi Lídia. Boa noite. - digo, para não parecer sem educação.

— Boa noite Nathanael. - responde.

Nathanael? Desde quando ela me chama assim?

— Então Lídia, sente-se. Sinta-se à vontade amor. - Nicolas prossegue.

— Obrigada. Mas então, para o que você me chamou aqui, Nicolas?

— Bem, digamos que precisamos conversar sobre aquilo que você propôs. Eu queria muito, mas o idiota do Nathan ainda está em cima do muro. Mas puta que pariu como eu queria. - Nicolas fala.

Não... Não... Não... Não fala disso não. Eu estava convencido de negar essa droga de proposta.

— Amor... Isso depende de vocês dois. Quando vocês dois quiserem, é só me chamar que eu venho na mesma hora. Vocês é quem mandam. - ela diz com um olhar um tanto sedutor.

— Nathan, se decide. Porque se você não quer, eu quero.

Não consigo dizer nada, é muita informação para eu absorver em pouco tempo. Eu fico paralisado olhando para os dois, então digo:

— Ok, eu vou pensar. Mas por favor não criem expectativas. Eu só preciso pensar direito antes de dar qualquer resposta. - digo.

Vejo um brilho nos olhos de Nicolas, não sei se isso é bom ou ruim. Mas eu devo muitas coisas a ele, tá que aceitar uma orgia com a participação dele é estranho, mas eu não posso dizer que não quero. Porque na verdade, eu quero. Lídia despertou algo em mim que eu não sabia que era possível, essa mulher me trás um prazer só de olhar para ela. Por parte entendo Nicolas ser doido para foder ela.
Logo após conversarmos mais um pouco eu me despeço e antes que eu saia, Lídia veio falar comigo.

— Nathanael. Nathan... Por favor, eu quero muito isso. Eu sei que seria estranho, mas eu fico molhada só de lembrar do seu nome. Eu sinto tanto tesão por você que eu daria para você aqui mesmo. Eu daria para você até mesmo antes de dar para o Nicolas, caso você se sinta inseguro... Mas por favor, pense direito.

É sério que ela está praticamente implorando para eu comer ela? Caralho, meu pau tá latejando só de pensar que ela disse todas essas coisas. Tento me concentrar para ela não ver, então ela diz:

— O que foi? Eu fiz algo errado?

— Não... Claro que não. - digo.

— Está de pau duro, né? Conheço. - diz.

— É, estou. Não deu para resistir a essas condições e a você quase implorando para ser fodida por mim. - continuo.

— Olha que filho da puta. Bom, se você quiser, essa delícia de pau pode estar dentro de mim na hora que quiser. - diz me provocando.

Nicolas se aproxima da gente perguntando oque estamos fazendo e temos que disfarçar oque estava rolando ali. Me despeço de Lídia e saio embora para a minha casa imaginando no que acabou de acontecer.
Eu estou 99% certo de que vou aceitar essa porra de orgia.