Capítulo trinta e um

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SANTIS

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SANTIS

Ao descer para o andar de baixo, escuto vozes alteradas, parece muito com a voz do Angelis e de outro homem que não consigo saber quem é. Parei de andar na direção deles, parece que é uma briga. afinal o que eles são? Eu sei, é errado ouvir as brigas dos outros. Mas eu não consigo evitar.

Observo a ômega bonita de cabelo escuros, repreende o alfa mais velho. E ela também esclareceu minha dúvida. O alfa mais Velho é o pai do Angelis. Mas por que ele está tratando o próprio filho dessa forma?

"Nosso filho? Seu filho. A partir de hoje eu não tenho mais filho. Não quero ter um filho que vai assumir uma prostituta. E o pior, um filho que não respeita a sua própria família."

"Assumir uma prostituta?"

Ele está falando de mim? Sinto minha garganta fecha, e meus olhos se encheram de lágrimas, então o pai do Angelis me olha dessa forma? Eu não sou uma prostituta, meus pais me criaram muito bem, então por que ele está falando dessa forma, o que fiz para ele?

Droga! O que está acontecendo aqui.

Fiquei alguns minutos tentando assimilar tudo que ouvi, a pior parte disso tudo é não lembra de nada. Isso está me matando por dentro, eu já estou com minha cabeça doente de tantas dúvidas que está atormentando minha cabeça.

Olho para frente voltando a prestar atenção na conversa, mas a figura do casal já estava saindo pela a porta principal, olho para o Angelis que está de costas para mim. Eu preciso de uma explicação. Chamo o Angelis, ele olha para trás, eu já estou com meus olhos lacrimejando, me sinto muito, de alguma forma...logo em seguida pergunto ao Angelis, sobre o que o pai dele afirmou. Eu preciso saber se realmente ele estava falando de mim. Ou será que o Angelis tem um amante?

Mas o Angelis não me respondeu, pelo ao contrário, mais uma vez ele está fugindo dos assuntos, de mim.

Ele vem em minha direção com sua respiração um pouco desregulada, por um momento achei que ele iria explicar algo, mas ele simplesmente passou do meu lado, me ignorando por completo.

Maldito!

Você não vai fugir novamente.

Agarro seu braço e puxo para ele parar,  falo em tom um pouco alterado. Ele não vai me deixar aqui sem nenhuma resposta! Mas fui um pouco ingênuo em achar que ele realmente iria se importar com minhas palavras...

Angelis segura meu pulso com força, afastando minha mão. Em seguida, me empurrou. Eu não estava esperando, meu corpo caiu no chão como uma gelatina, um gemido sofrido escapou pelo os meus lábios, a dor ao bater meu corpo no chão duro e frio foi terrivelmente desconfortável.

Eu quero você | Livro DoisOnde histórias criam vida. Descubra agora