Dançando entre os Erros

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Queria que só uma vez, 
O ego mentisse para mim, 
Com as mãos de mármore 
E corpo rochoso. 

Mente, porcelanato frágil e delicado, 
Dançarina, corra das dores. 
Os pés estão feridos, queria ser curado, 
Mas mentiram sobre as flores. 

Me deu um punhado de alívio 
E já que ser chamado de amor, 
Meu peito não é bagunça, 
Eu mereço mais! 

Eu mereço mais? 
Me perdi, porque perdi as cores. 
Apaixonei pelo seu cinza. 
Lembre, prometeu flores. 

Ela olhou pro abismo, 
Nele havia um gigante, 
Pressionando sua respiração, 
Agoniante, lhe faltando ar. 

Falsos amores 
Me empurraram pro abismo. 
Nem precisava de tanta força, 
Esqueça as flores. 

Trouxeram um buquê de dores.

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