❝️ ꒰ ꒰ 🐚 ₊ ⊹ ⌗ Fyodor não estava nenhum pouco empolgado para sua viagem ao Maranhão. Porém, no primeiro dia caótico, acabou-se encontrando uma bela moça no Bar, que ao conversar, percebeu-se que não era uma Mulher. E sim um homem, entretant...
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⌗ 𖦹 ❝️ A minha garota é uma menina de classe Ela é de parar os carros da Pampulha até a Savassi Mas tem um problema que é difícil de engolir O mundo pode estar caindo que ela não tá nem aí Pode até estar pegando fogo nesse prédio Que ela não perde aquela cara de tédio E eu digo deixa de ser blasé Deixa de ser blasé Menina, deixa de ser blasé Deixa de ser blasé. ❞️
❝️ Eu 'tô falando sério, eu 'tô à beira de um chilique E ela com aquela cara de São Paulo Fashion Week Quando eu fico bravo ela nem dá bola pra mim E se eu conto uma piada ela nem dá um sorriso O que é que aconteceu pra essa menina ser assim? Desse jeito eu vou perder o meu juízo E eu digo deixa de ser blasé. ❞️
— Vitroles, Blasé.
Alguns dias depois..
Não se passou muito tempo desde que os dois trocaram números, porém, para Fyodor, parecia séculos. Dazai continuava o importunar. Ele não podia ser simpático com qualquer pessoa que ele dizia "Vou contar pro Nikolai, Ein!" Ou "Tá traindo teu namorado?!" Ele sabia que Osamu Dazai não era uma das melhores pessoas para se pedir ajuda. Entretanto, ele não contia muitas opções. Fazia mais ou menos uma semana desde que ele tinha compartilhado seu número com Gogol. As conversas duravam horas, eles faziam chamadas de áudios de vez enquanto (quando Fyodor não era atazanado, obviamente). A semana foi até que tranquila. Já que, não saíram muitas vezes. Foi um grande alívio para Dostoyevsky, e uma recarga para sua bateria social. Osamu, estava urgentemente precisando sair, se não ele poderia ter um troço, juro. A casa era tomada pelo calor infernal, juntamente, com um tédio do cacete. Fyodor, estava de frente ao ventilador, com seus fones de ouvido olhando fixamente para seu celular. Acabou nem percebendo a presença no seu lado.
— Eii, Fyodor — Dazai o chamou, sendo completamente ignorado, mas dessa vez, não de propósito. O Anêmico tinha esse maldito custume de sempre colocar seus fones no volume maximo, que, acaba resultando em problemas de audições.
— Oi?? Terra chamando Fyodor. — Mais uma vez, Dostoyevsky não escutou nada.
— O caralho! — Removeu os fones do outro — Porra, tá me escutando agora?
— Tô. Cara, não precisava ter tirado meus fones também, né.
— Você não tava escutando merda nenhuma — Atirou os fones de volta para ele — Eu não aguento mais, Fyodor! Eu preciso sair urgentemente, sério, isso é um alerta vermelho!
— Acalma, não fez nenhuma semana que a gente saiu direito, cara. Sei lá, não sei onde a gente podia sair, e nem tô afim de sair.
— Malandro! Pra ir ver seu namoradinho você sai né..
