My Favorite Monster - Kaulitz

𝗖𝗮𝗽í𝘁𝘂𝗹𝗼 XII

•LOS ANGELES•||•AMÉLIA JHONSON•

Estava andando por uma floresta escura, o ar pesado e úmido ao meu redor. As árvores, altas e sombrias, pareciam fechar-se sobre mim, suas sombras retorcidas criando formas sinistras no chão. Cada passo ecoava como um sussurro abafado, e uma névoa densa flutuava ao nível do solo, dificultando minha visão.

De repente, ouvi um som de galhos quebrando atrás de mim. Virei-me bruscamente, mas não vi nada além da escuridão. Continuei andando, mas agora com o coração batendo forte no peito, uma sensação de pavor crescendo dentro de mim. O som se repetiu, mais perto desta vez. Olhei em volta, mas novamente não vi nada.

Comecei a correr, meus pés se movendo desesperadamente pela trilha irregular. O som dos galhos quebrando parecia me seguir, cada vez mais alto e mais próximo. Tropecei em uma raiz exposta e caí de joelhos, meu coração batendo freneticamente. Levantei-me rapidamente, mas uma figura de uma homem apareceu na minha frente, seus olhos brilhando de forma ameaçadora no escuro.

Tentei gritar, mas nenhum som saiu. A figura avançou lentamente, cada passo parecendo ecoar diretamente na minha alma. Meus músculos estavam paralisados pelo medo, incapazes de me mover. Quando a figura estava quase ao meu alcance, acordei com um sobressalto, ofegante, meu corpo coberto de suor frio e meu coração acelerado.

Minha visão começou a se acostumar com o pouco de claridade que tinha no quarto, sentei-me na cama esfregando a palma das mãos no rosto me acordando melhor, assim que notei que tudo aquilo foi apenas um pesadelo me levantei da cama ainda sonolenta e fui em direção ao guarda roupa e tirei qualquer peça de roupa que estivesse na frente e fui ao banheiro, eu só conseguia escutar um zumbido na minha audição enquanto eu fazia tudo isso.

Assim que entrei no banheiro troquei-me de roupa e fui até a pia e a liguei molhando meu rosto logo em seguida, fiz minhas higienização e sai do banheiro, após eu sair o zumbido parou e eu escutei uma gritaria vindo do andar de baixo, então sai voando de dentro do quarto e desci as escadas quase tropeçando.

Quando desci vi Tom segurando Lanna que se debatia e gritava para se soltar de seus braços , eu fiquei paralisada quando vi Lanna naquela sala, talvez eu estivesse em um sonho lúcido, mas parecia tão real, mas assim que ela me viu ela parou me olhando sem acreditar.

— Amélia? – Ela me olhava sem entender nada — Me solta porra!!

Tom finalmente largou a garota quando ela o empurrou, ela correu em minha direção me abraçando logo em seguida, eu queria que aquele abraço durasse para sempre, mas logo Tom a tira de perto de mim.

— Eu mandei me soltar seu merda!! – Lanna se debateu tentando bate-lo, mas Tom deu um tapa no rosto dela.

— Cala a boca sua cadela!!

— Como ousa me bater seu cretino!! Você pode ser preso por bater em mulher principalmente por sequestro!! – Ela gritou ainda tentando se soltar do mesmo, e eu não podia interferir pois Tom disse para mim não me meter quando ele está “trabalhando”.

Tom riu com desdém — Ser preso?Eu já devia estar na cadeia a anos e não apenas por sequestro e sim por matar garotas irritantes como você!! – Tom cuspiu as palavras na cara dela.

— Tom!! – chamei a atenção dele quando percebi o medo no olhar de Lanna, e quando me lembrei porque ela estava aqui.

— O'Que é porra??

Não disse nada, apenas fiquei encarando ele esperando ele vir até mim ou algo do tipo, então logo ele larga Lanna com brutalidade, quase derrubando a garota no chão.