Aliança.

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Olá pessoas! Chegamos ao fim dessa estória, mas se eu fosse vocês comentaria muito pra eu voltar sábado com o bônus que a gioisisvive fez para nós.
Inclusive se não leu a fic dela ainda, corre lá! É perfeita. Um beijo!

Filipe e Rayssa.

Ele.

Quando olhei para o espaço vazio da cama nessa noite sorri amarelo, era incrível que um dia que ela não estivesse aqui a saudade fosse tamanha. E ela só tinha ido em casa resolver suas coisas, mas para mim dormir sem ela era difícil demais, mas nada que não fosse suportável.

Ao acordar me deparei com aqueles olhos âmbar sobre mim, e ainda sem despertar completamente lhe entreguei o meu melhor sorriso, senti a cama afundar e o peso dela sobre mim, era reconfortante o rosto dela afundou em meu pescoço de imediato. Voltei a manter os olhos semicerrados por mais alguns instantes, até que ela se mexeu contra o meu peito e beijou a curva do meu queixo.

— Vantagens de ter as chaves da sua casa. — Sorriu da cara de bobo que, provavelmente, eu fiz ao ouvir aquela voz que tanto me traz boas sensações.

— Bom dia pra você, também! — Beijei os cabelos dela. — Tenho uma reclamação a fazer: dormir sem você é péssimo! — Ouvi a sua primeira gargalhada do dia.

— As vezes é bom se lembrar de que eu tenho uma casa. —  fiz uma cara de reprovação e ela se levantou, pondo-se a caminhar pelo quarto.

Voltei toda a minha atenção para aquela mulher que caminhava em minha frente e me dei conta de que não queria estar em nenhum outro lugar do mundo, senão aqui com ela, vendo-a caminhar e resmungar coisas inaudíveis. Rayssa era linda, isso todos já tinham conhecimento, mas o que poucos sabiam era que ela tinha o dom de prender os meus olhos  em si, tivesse quem quer que fosse no mesmo ambiente que eu, que se ela estivesse junto, meus olhos somente a seguiam.

Era como se ela me encantasse com o seu andar, com o seu falar e eu não sentia vontade de mais nada nem ninguém. Eu não queria mais nada, só ficar aqui admirando-a e vendo como é que ela fincava seus pensamentos e ideias de um jeito tão único, até para reclamar da conta de luz, ela tinha uma maneira diferente.

— Ei... — Chamei tirando-a finalmente do seu monólogo. — Te amo!

— Ah! Eu também amo você. Você bem sabe disso! — me devolveu com um sorriso lindo, se sentando sobre os pés, junto a mim, na cama. — Fi, você não tem noção do que eu encontrei na minha escrivaninha! — falou, me esticando um papel retirado do bolso do shorts.  — Lembra disso?

— Você guardou?! — falei sem conter o espanto de rever uma das muitas memórias da nossa história.

— É claro que eu guardei! Eu ia te mostrar quando você foi lá em casa ontem, mas você preferiu uma massagem e aí tinha que ir para a globo... Enfim, não deu. — me respondeu, com os olhos marejados, alcançando minha bochecha com um beijo. —  Vamos, meu presente! Levanta, que eu vou preparar um café pra gente, vamos?!

— Vamos, já te encontro lá. — respondi, desdobrando a folha de um antigo texto do Giovanni, com um escrito meu no verso:

"Desculpa invadir tuas coisas, mas a circunstância me obriga a deixar registrado, porque acho que você ainda não entendeu: Eu te amo, Rayssa! Contrariando tudo o que eu fui e o que eu fiz, até perceber que o que eu sinto tem ressonância em você. Tem tanta coisa que eu quero viver contigo e sim: eu nunca vivi e nem fiz nada parecido, porque nunca tinha sido você ao meu lado. Me deixa te encontrar? Vamos conversar? Preciso!
Beijos, Filipe."