HAPINESS - NAMJIN

02. Karma

Mark

Segunda-feira, dia de correria no trabalho e um verdadeiro caos em casa, mas a primeira tarefa já tinha sido feita: Café da manhã. Foi a primeira coisa que coloquei em mente, enquanto Jackson se preparava para enfrentar o departamento depois do banho, então agora só faltava eu acordar o meu menino.

— Bom dia, amorzinho. — Depositei beijinhos em seu rosto, ele fazia uma careta não muito boa.

Era incrível como meu filho se parecia com o Jack, se fosse filho biológico não ia ter tanta semelhança. Yugyeom foi como um anjo enviado para nós, ele era perfeito como um tsunami de verão. Peculiarmente lindo.

— Pai, tenho preguiça hoje. — Resmungou.

— Mas, filho, você tem preguiça todos os dias. — Ri baixinho ao sentar seu corpinho mole na cama. — Vamos, o sol já nasceu.

Mesmo ele praticamente dormindo sentado, eu tirei seu pijama estampado de nuvens que lhe fez suar por ser de algodão pesado. Como meu Yug não usava mais fralda, precisei levá-lo direto para o banheiro para que ele pudesse fazer seu xixizinho matinal. Foi aí que ele, de fato, despertou para que eu pudesse tomar banho.

(...)

— Bom dia, mô. — Jackson já estava pronto, ou quase, pois descia as escadas lutando contra a gravata cor de vinho.

— Bom dia, delegado Wang.

Alcancei seu colarinho e consegui desfazer o nó completamente embolado, assim segurei seu rosto para dar como brinde o meu beijo de bom dia, mas ele apertou-me contra o seu corpo fazendo-me soltar um grito involuntário. Meu marido era um completo idiota.

— O que eu faria sem você? — Questionou, indo em direção a mesa.

— Sairia torto e amarrotado. — Sorri para o seu sorriso, ele me beijou de novo.

— E aí, meu pequenininho, pronto para ir à escola? — Mudando de assunto, ele conversa com nosso filho, que já estava mais que acordado.

— Pronto! — Tão acordado que gritou e pegou uma torrada, a maior do prato. O mesmo movimento que Jack fez, sempre pois sempre queria fazer tudo como os pais.

— Jackson, hoje temos apenas dez minutos, tenho que ir mais cedo para o consultório. — Dei um gole considerável em meu café e tudo desceu rasgando. Muito quente!

— Por quê? Aconteceu alguma coisa? — Jackson sempre se interessava pelo meu trabalho.

— Lembra daquele caso... — Limpo a garganta. — daquele acidente que teve na rodovia principal? Você e Namjoon ficaram responsáveis pela investigação, lembra?

Tentei disfarçar com um sorriso para que Yug não prestasse atenção. Jack apenas assentiu para que eu continuasse, seu maxilar trincado denunciava que ele estava um tanto preocupado.

— Bom, a criança que sobreviveu à capotagem foi para o orfanato Santa Rosa que tem convênio com o hospital. — Continuei com dificuldade, era um caso que me fazia ter arrepios. — Agora o menino é meu paciente, ele precisa de cuidados psiquiátricos. Ele estava acordado durante todo o acidente, mas não sofreu lesões graves.

— Mark, é terrível. — Jack diz um pouco sentido. — Precisa de ajuda? Eu posso falar com Yoongi e Jin também pode ajudar.

— Obrigado, amor, mas eu tenho certeza que Yoongi e Jin irão ajudar de qualquer forma. — Eu já arrumava a mesa, enquanto ele pegava Yugyeom no colo e catava os pertences. — Suga é uma porta para lidar com crianças, mas ele é o presidente do hospital e se importa com o bem-estar dos pacientes. Bom, já Seokjin é o melhor pediatra que nós temos, você sabe.