HAPINESS - NAMJIN

07. Poxa vida!

Namjoon

Com o passar dos dias, Jin ficou mais calmo e compenetrado em relação ao caso da rodovia, ele parou de exigir respostas imediatas e se contentou em cumprir apenas sua parte do plano que era dar suporte ao nossos amigos e cuidar da saúde da criança. Até agora, a única evolução que tivemos de fato na investigação foi um endereço que vamos averiguar na segunda de manhã.

Agora não o melhor momento para pensar em trabalho, estávamos a caminho de um parque para fazer um piquenique. Sim, meu marido quem inventou esse evento, claro! Segundo ele, isso ajudaria Yoongi e Hope a tranquilizar o pequeno Taehyung, ou quem sabe ajudasse o próprio casal a lidar com essa grande novidade.

Duas noites atrás Suga ligou para Jinnie às três da madrugada, dizendo que o menino não parava de chorar. Eles ficaram horas no telefone e foi horrível para acalmar Jin depois disso, ele havia ficado muito preocupado e isso obviamente também tirou a minha paz. Então hoje iríamos nos reunir para harmonizar novamente alguns pontos e Jackson também viria, era sábado, afinal.

Estacionei o carro ao chega ao local marcado e, antes de sair, já podíamos ver nossos amigos se matando para esticar a toalha. Para ser mais específico, Jackson estava apanhando do vento.

— Acho que alguém precisa de ajuda. — Jin segurou a risada.

— Puta merda, mas é um inútil. — Murmurei e deixei um pequeno soco no volante.

— Puta merda! — Kookie disse e repetiu meu movimento.

Jin me lançou um olhar severo e saiu do carro irritado, logo abrindo a porta de trás. Eu havia me esquecido completamente que nos últimos meses meu Jungkookie havia se tornado quase um papagaio.

— Não quero ninguém falando essas coisas aqui. — Ele pediu, os meninos concordaram — Appa falou sem pensar, ele vai ficar de castigo.

— Sim, pai — Disseram juntos, enquanto eu saía do carro para tirar nossos pertences da mala e Seokjin os tirava dos assentos infantis.

— Eu quero ajudar, appa, eu sou um homem. — Jimin pediu quando foi libertado, saltando do carro para ir direto ao porta-malas, onde eu estava tirando as bolsas pesadas de comida.

— Que tal o homenzinho ajudar o papai com o Kookie, hm? Acho que ele ficou preso. — Dei a ideia, mas meu filho não gostou muito. — Jimin, essas aqui estão bem pesadas.

— Mas olha só a minha fôça. — Ele levantou a camisa, estufou a barriga e trincou os bracinhos.

Só havia gordurinhas, já ele tinha 6 anos, mas ainda havia as dobrinhas de bebê. Ficou nessa posição até ficar vermelho, ou melhor, até que eu o interrompesse.

— Ok, machão, chega de fazer força. — Ele soltou a respiração e abaixou a camisa. — Você pode pegar os patins do Kookie aqui na mala, tudo bem?

— Eu vou cuidar do Jungkookie, pode deixar, appa. Não vou deixar ele cair. — Ele pegou os patins e foi para o lado de seu outro pai, que estava com Kookie no colo para atravessarem a rua e uma bolsa com sucos nos ombros.

Fechei a mala, tranquei o carro e os acompanhei até uma árvore grande que dava uma boa sombra, onde se encontrava Jackie, Mark e o pequeno Yug. Eles olhavam através de nós, então virei-me e vi que Hope, Yoonie e Taehyung também tinham chegado.

(...)

Jimin

Hoje a gente ia comer na árvore junto com tio Mark, tio Jack, Yugie, meus dindos Hope e Yoonie e um novo amigo que ficava na casa deles, o Taetae. Ele é um dongsaeng de 4 anos, meus pais disseram que eu já sou um homem, então tenho que cuidar dele, do Kookie e do Yugie.