Atenção: Essa fanfic se passa depois do arco do perfect crime, mas sem estar em uma parte específica do anime/mangá... é como um espaço entre os dois.
Edogawa Ranpo, o melhor detetive do mundo recebe um caso de assassinato, o que é algo extremamente...
"Papai, por quê as pessoas abrem mão da liberdade por segurança?"
"Chama-se dialética hegeliana, querida. Eles criam um problema. O problema cria uma reação. Se houver medo e histeria o suficiente, as pessoas não só aceitarão a solução que limita seus direitos, mas também implorarão por isso."
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— Cheguei! — Dara disse pulando da janela, se deparando com Fyodor a esperando.
— Demorou um pouco. Você não iria comprar leite? — O russo perguntou, com sua cara séria de sempre.
— Ah, Dostoy, deixa disso! Eu só fui visitar uma amiga de uma amiga e ameaçar comer ela! Então... eu quero mostrar algo bem legal pro Nikolai, cadê ele? — Ela tentou correr para desviar do assunto, mas Fyodor a impediu, puxando-a pela camisa.
— Você não vai à lugar algum. Como você se atrasou, vai lavar os banheiros. Entendeu?
— Tá, claro! — Dara disse, indo pegar os produtos para limpar o banheiro.
Fyodor era a única pessoa que ela respeitava e obedecia 100%. Ele e o resto da DOA eram sua única família. Os únicos em que ela podia confiar.
Então, a garota limpou o primeiro banheiro. Era o banheiro que ninguém usava. Aquele banheiro estava mais podre do que o cadáver quando Diana, Ranpo e Poe foram vê-lo.
Haviam de sujeira por todas as paredes. O espelho e a torneira estavam com marcas de ferrugem. O vaso estava... Bem, melhor nem falar do vaso.
Ela demorou horas para terminar de limpar tudo aquilo e logo se esterilizou para não pegar tétano.
Já o segundo banheiro não era tão ruim, o vaso estava apenas entupido e um pouco sujo.
A canibal estava normalmente lavando quando...
— VAI SE █████ PALHAÇO MALUCO! EU NÃO VIM AQUI FALAR COM VOCÊ! — Uma voz feminina que era forte e apertada gritou. Não parecia vir de tão longe, então Dara seguiu a voz para encontrar...
Diana, lutando com Nikolai. A escritora usava como arma um pequeno canivete além de sua habilidade. Espantalhos faziam um escudo na frente dela enquanto outros tentavam atacar o palhaço que apenas desviava.
A garota desvia o olhar do bobo da corte.
— MENINA DO PRÉDIO!
— Vocês se conhecem?! Isso acaba de ficar mais emocionante! — Nikolai diz ainda desviando dos ataques dos espantalhos.
— É claro! Eu explodi o prédio em que ela estava! — Dara então puxa de seu bolso uma adaga de tamanho médio e se junta à luta ao lado de Nikolai.
— Dara eu não quero lutar com você! Eu vim conversar! — A garota então recusou-se a lutar, usando apenas os espantalhos como escudos. — E não ache que somos amigas, eu vim aqui porque a Dorothee me obrigou! — No momento que a mais alta mencionou a bibliotecária, Dara parou de atacá-la.
— O que ela te disse?
— Disse que era bom "nos conhecermos".
— Ah, que pena pra ela então... Já que eu vou arrancar seu braço!
— O QUE?!
No momento de fraqueza de Diana, Dara corre até ela e arranca seu braço. Logo depois ela dá uma mordida e engole.
Disse que a carne de Diana era boa, uma das melhores que já havia provado! Logo depois disso, simplesmente apareceram vários espantalhos com cabeça de nabo segurando adagas de tamanho médio. Isso indicava a verdadeira habilidade daquela canibal.
Ela imitava a habilidade de quem comia.
Ainda bem que ela não descobriu sobre a completa habilidade de Diana.
