Decimo segundo capítulo: Curando feridas- uma trégua instável

0 0 0
                                    

Deita na sua cama, ela se virava de um lado para o outro.

Tentava e tentava se esconder daquela situação que tinha acontecido.

Ela afogava seus pensamentos com memórias, fábulas, músicas, tudo que passace na sua mente naquele instante. Mas era fato que o som da espada caindo, os passos dela fugindo e o sua repiraçao fofegante não eram coisas fáceis de se esquecer.

Só de imaginar sua cabeça degolada. Um resfriado no herdeiro, era o fim do império.

Ele tinha cortado a mão e podia colocar a culpa nela, e ninguém contesta o príncipe.

Mas uma coisa no meio desses pensamentos se sobressaía.

O fato de seu subconsciente estar pensando em Edgar que tinha se machucado. Não o príncipe, não o herdeiro do reino, não o futuro do império, mas sim em Edgar.

"- Eu te odeio subconsciente..."

diz ela se levantando de sua cama e batendo a porta atrás de si.

----------------------------------------------------

Com a sua bolsa de tecido entrelaçada em seu corpo, ela caminhava de forma bruta pelos corredores ornados do castelo.

Ela chega em uma porta, e sem aviso prévio ela abrem.

"- o que você ta fazendo de novo aqui ??"

Diz ele assustado e com seu torço despido.

"- Eu... eu... ME DA A TUA MÃO!!"

"- Você não manda em mim"

"- Vai logo!!"

"- NÃO"
" VAI SIM, EU TOU MANDANDO"

diz ela entrando no quarto sem ligar a mínima.

Ela puxa a mão dele e coloca a palma da mão virada para ele

"- Olha porra, tá profundo. Eu te odeio. Vc é um prepotente, grosso, estupido e um puto de um arroogante...
Mas se vc não cuidar isso pode dar muita merda.
Então você vai ser um bom menino e vai sentar para que eu possa dar uma olhada..."

"- tanto faz"

diz ele sem conseguir olhar para os olhos da mais nova.

Entre resmungos ele senta na borda da janela onde tinha um alcochoado e almofadas luxuosas.

Ela senta a sua frente e começa a tirar seus materiais.

----------------------------------------------------

Enquanto ela fazia suas misturas ela é surpreendida por uma pergunta feita pelo que tinha mão machucada.

"- Você tem certeza que sabe o que ta fazendo ?"

"- Sei sim, aprendi algumas coisas enquanto tava no orfanato"

"- Como que é ?"

"- Como que e oque ?"

"- Não ter pais ?"

Um silêncio se instaura por um bom minuto.

Kaleena para de triturar as plantas que tavam em sua mão

"- Me desculpa por minha indelica..."

"- Nao faz mal... Eu lembro deles... eram muito generosos, sorridentes... e se amavam muito.
Eles eram o meu tudo...
e hoje em dia eu não mais nada...
memórias...
foi o que eles deixaram.
Vagas e insertas, mas meu bem mais precioso..."

ela fala com um ar deprimido mas com orgulho de quem seus pais foram em vida.

Ela abre seu colar que estava guardado dentro de sua blusa e mostra para ele.

"- Você é a cara dela..."

"- Obrigada, mas bem que eu queria ser metade do que ela foi"

"- Não deve ser fácil"

ela volta a moer as plantas

"- Não é"

ela diz enchugando uma lágrima teimosa que ensistiu em descer

----------------------------------------------------

"- Qual seu nome?"

"- Como assim você nao sabe?
Eu sou a pessoa mais importante?"

"- Nos só o conhecemos por o herdeiro ou coisas do tipo"

"-... Edgar... Edgar Sterling Worth ..."

"- Muito obrigado, sua ALTEZA Edgar"

ele se vira com um ar irritado.

Ela puxa a mão dele para perto

"- Pode ficar o quanto quiser irritadinho, mas agora eu vou precisar fazer os pontos.
Já passei anestesia as mesmo assim você não tá livre da dor.
... Vou começar."

Diz ela enfiando a agulha na mão do príncipe que solta um gemido entre os dentes.

----------------------------------------------------

Enquanto ela fazia os pontos, dava para se ver o tempo esfriando e uma neve fina cair sobre a paisagem.

Ela não ousava começar uma nova conversa.

O silêncio estava sufocante que nem uma palavra podia ser composta naquele ambiente.

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.








----------------------------------------------------

Depois de passar uma pomada natural e ter enrolado um faixa de tecido na sua mão, ele se levanta como se nada tivesse acontecido

"- Nem doeu... agora CAI FORA"

diz ele empurrando ela para fora de seu quarto e fecha a porta na mesma hora

"- De nada... eu acho"

 A herdeira dos sete mare: A jornada da última pirataOnde histórias criam vida. Descubra agora