A herdeira dos sete mare: A jornada da última pirata

Decimo quinto capítulo: Entre risos e sussurros- Sob o véu da neve

Depois daquele momento em que seus pensamentos estava confusos, 30 dias tinham se passado.

Era mais de um mês e meio. Mas passou praticamente voando e finalmente ela tinha acabado de reformar aquele pedaço de trapo.

Durante todo o mês de gravino… ( Gravino: 14 mês do ano, também é o segundo mês da estação de hibernia ( hibernia seria o equivalente aú inverno para nos))

… Elizabeth coletou dos mais diversos tecidos para poder melhorar aquele pedaço de tecido totalmente defasado.

Não era bonito, muito menos ajustado, não era novo, claramente era usado.

Então para tornar aquele vestido usável, ela começou a costurar e ajeitar ele durante o seu tempo livre. Finalmente aquele vestido não parecia mais só um pedaço de pano de chão mas sim em um vestido que daria para sair na rua sem pensarem que era uma sem abrigo que estava mendigando.

É para poder aproveitar do seu “novo” vestido, ela decide aproveitar a neve que já estava caindo em toda a cidade de Bellamora.

“- Falam que Bellamora fica lindo coberta de neve”

“- Deve mesmo”

“- Você nunca foi a cidade Ayana ?”

“- Eu sou freira”

diz Ayana de tom irônico como se fosse a coisa mas óbvia do mundo.

“- Ai desculpa, não sabia que freiras eram prisioneiras”

“- Muito engraçado mocinha, mas pelo o que eu vejo daqui do castelo, é mesmo lindo”

“- Tá,… acho que tou pronta… oque você acha freira encarcerada ?”

“- Você não é nossa senhora mas é cheia de graça né Elizabeth, mas tá legal sim. Ta incrível o que você fez com esse vestido”

“- obrigado. O orfanato foi útil em algumas coisas, tenho que adimitir.”

Ela usava um vestido marrom, com leve mangas bufante. As mangas eram devidamente decoradas com bordados feitos de flores.

Para trazer mais detalhes ela colocou um cinto e um par de luvas de couro marrom.

“- Aproveitando que você vai na cidade e compra umas coisas para mim?”

“- Oque você quer?”

“- Pode trazer uma escova de cabelo, a minha acabou quebrando ontem”

“- Tá, vou trazer”

“- Brigada, agora vai lá aproveitar o teu dia de folga”

diz ela enquanto Elizabeth já estava fora do seu quarto.

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Já no lado de fora do castelo ela conseguia ver um véu branco cobrindo a cidade movimentada.

Aú chegar no último degrau, uma cidade movimentada podia ser observada.

A feira era alguns metros mais a frente mas já dava para perceber que teria bastante gente fazendo suas compras.

Mas toda essa aglomeração era explicável. Uma das melhores festas do ano estava chegando.

O Natal.

Todas as decorações já estavam a venda, os presentes já sendo comprados, as ideias de jantar já estavam sendo elaboradas.

É um momento para poder estar em família e poder se alegrar do tempo que passamos juntos e lembrar das memórias que foram criadas durante o ano que estava começando a chegar au fim.