Nika Asbjorn, nasceu e cresceu na ilha de Berk, que fica... em algum lugar do oceano, ao lado dos pais e irmãos, tendo seu lar constantemente atacado por... Dragões.
Mas tudo muda em uma noite de ataque. Suas crenças, seu mundo, sua visão sobre aqu...
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Nika se encontrava impaciente, esperando por Soluço no lugar que ele pediu para encontrá-lo. Andava de um lado para o outro, batia os pés contra o chão, soltava pequenas bufadas e resmungos.
Ela se auto interrompeu quando viu o amigo se aproximando, carregando não só a barbatana a qual estava trabalhava na noite passada, mas também um cesto, que parecia pesado.
— Pra quê isso? — apontou para o cesto, uma ruga se formando entre suas sobrancelhas loiras.
— Você vai ver — Soluço respondeu antes de começar a caminhar para dentro da floresta, mas parou quando não escutou os passos dela e ao se virar, a viu parada no mesmo lugar o encarando em dúvida — Vamos.
Agora não tinha mais volta, ela iria descobrir o porquê ele estava sendo tão misterioso.
— Ok, vamos lá — ela murmurou para si mesma, seguindo-o.
A caminhada deles foi silenciosa, o que foi uma surpresa, já que eles mal conseguiam ficar calados quando estavam um na companhia do outro. Mas Nika estava curiosa para descobrir o que estava prendendo a atenção do amigo naquela floresta e Soluço, estava nervoso e com medo da reação dela ao ver Banguela. Ele deu esse nome ao dragão por causa de seus dentes retráteis.
— Cuidado com as pedras — a voz de Soluço alcançou seus ouvido, quebrando o silêncio, enquanto eles desciam o pequeno morro cheio de pedras.
— Para onde exatamente estamos indo? — Nika questionou seguindo atrás dele, deixando-se ser guiada.
— Já estamos quase chegando — ele respondeu.
Nika abriu a boca assim que viu o rastro de destruição na terra que ele estava seguindo.
— Ah, Soluço...
Apesar do chamado, ele continuou a caminhar por entre as altas pedras, que cercavam uma pequena clareira com uma cachoeira formando um lago no meio.
— Por favor, não se assuste e me deixe te mostrar primeiro, prometo que explico tudo depois — Soluço pediu olhando para ela por cima do ombro.
— Por que eu me assustaria? — Nika questionou desconfiada.
Ao invés de respondê-la, Soluço olhou para frente, como se procurasse por algo.
— Banguela, eu trouxe café da manhã — ele disse ao encontrar o que estava procurando.
O queixo de Nika despencou quando viu o amigo se aproximar de um grande dragão negro como um carvão, um Fúria da Noite, seus olhos azuis se arregalando em completo choque, ela abria e fechava a boca várias vezes, mas nada saia.
— Isso é um... Um... Um...
— Dragão, é — Soluço completou a frase desconexa da amiga.
O cérebro de Nika parecia ter entrado em curto, pensamentos rápidos passavam por ela, mas não conseguia processar nenhum em particular, até que um deles brilhou diante de seus.
