☆*._Máscara da Alma - Marotos AU_.*☆

01|| Cuidado com os animais da floresta

Antes de tudo eu gostaria de agradecer a @Amante_do_luar minha melhor amiga e irmã do coração que me ajudou de mais a ser possível que eu pudesse publicar essa fanfic. TE AMO J.C!!!

⚠Possíveis Gatilhos⚠

• Sexo com conceitimento duvidoso(implícito)
• Sinais de depressão(implícito também)

Aproveite e boa leitura! Lembre de comentar e curtir!! E compartilhar seria bom também kskskskskssks.

☆._.*☆

Pijamas amarrotados no pé da cama, lençóis bagunçados e cheiro de suor pelo quarto fechado.

Essa é a condição que se encontra o quarto dos donos da casa grande de mais para a cidade pequena e isolada que é Near Days.

A casa chique e chamativa, a casa dos Black, a minha casa.

Monique Black, minha esposa, está sentada na cama, apenas de roupas íntimas, com um teste de gravidez na mão.

Eu, Sirius Black, estou na frente do espelho, arrumando a gravata no palitó, me preparando para o trabalho.

Eu vejo meu rosto no espelho, sem vida, uma expressão apática que daria orgulho a qualquer Black.

Observando no espelho as duas bolas cinzas que me encaram de volta, como todas as manhãs antes do trabalho, como todas as noites antes de dormir.

-Negativo, de novo. - A voz de Monique faz meu foco mudar dos meus olhos para minhas mãos arrumando a gravata.

Eu não digo nada, apenas solto um murmúrio baixo. Monique não parece surpresa com a resposta desinteressada.

Me encarando, já pronto, no espelho, eu tento ignorar a sensação de susjeira que invade meu corpo.

Negativo.

Uma palavra que eu já escutei diversas vezes nos últimos três meses.

Havia um pingo de esperança toda vez que Monique sentava na cama com o teste nas mãos.

A esperança de que o novo herdeiro finalmente chegasse. A esperança de que eu pudesse me sentir limpo de novo.

E então, a maldita palavra era dita e toda a esperança morria de uma só vez.

Um vazio assolava o lugar dela e automaticamente eu sinto vontade de correr para tomar banho.

Esfregar o corpo o maximo que fosse possível, até não ter mais pele, talvez. Até estar limpo de novo.

Uma única palavra que significava que faríamos tudo de novo.

Feche a porta, tire as roupas, vá para cama, beijos, toques. Tudo de novo e de novo e de novo.

Era para ser prazeroso, eu sei que era, mas toda vez que fazemos sexo eu sinto vontade de gritar.

De pedir para pararmos, de chorar. Fugir.

E toda vez que nos deitamos na cama, nus, sujos e suados, eu sinto vontade de vomitar.

Monique já se acostumou a me ver correndo para tomar banho, toda vez.

-Sabe... - Monique começa, sua voz doce como açúcar - Tem chance de um de nós ser infértil.

Ela tem um sorriso meigo, talvez esteja tentando me tranquilizar de alguma forma, ou talvez só esteja dizendo uma verdade cruel de forma doce.

Mas tudo que sua frase faz é com que eu feche os punhos até que a unha pressione a pele.

-Não seja tola, fomos escolhidos para isso. É por isso que estamos juntos, é nosso dever.