Tres 🌑

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Depois de deixar Jimin em casa, com um dos carros da Gajok, dirigi para casa do meu pai.

Eu gostaria de tê-lo levado em minha Harley, ter seus braços em volta de mim, nós dois contra o vento e toda a velocidade que for nos permitido, mas Jimin disse que não tinha muita coragem.

Resolvemos isso uma outra hora, vou tirar esse receio dele.

Estacionei em frente a minha segunda casa e entrei, encontrei com Luigi, o mordomo, saindo para fazer compras, mas ele me disse que meu pai estava esperando por mim.

Passei pela sala e me dirigi para o escritório dele, o peguei lendo algo em seu celular que o fez sorrir como eu nunca mais tinha visto, não desde que minha mãe se foi.

— Cheguei… — Anunciei da porta.

— Filho… Entre! Eu estava apenas te esperando antes de voltar ao orfanato. — Ele veio até mim e segurou meu braço para o acompanhar até o sofá.

Nos sentamos e antes que ele falasse o que pretendia, eu ousei provocar para saber o motivo do sorriso genuíno de quando cheguei.

— Namorada? — Arqueei as sobrancelhas e apontei o celular na mesinha de centro.

— Ainda não. — Ele sorriu envergonhado. — Mas eu não posso evitar, tem muito tempo que essa mulher mexe comigo, muito mesmo.

Ao ver meu olhar vagando por mais detalhes, meu pai complementou:

— Eu amei muito a sua mãe, Jungkook. Amei como um louco, perdê-la foi como tirar algo dentro de mim que nunca será substituído, mas, essa mulher… — Ele sorriu sem graça — ela me faz sentir vivo novamente.

— Eu fico realmente feliz pai, mamãe se foi há muito tempo, o senhor merece recomeçar. — Soquei o braço dele de leve e rimos um para o outro.

— Obrigado filho, é importante pra mim que você me entenda e saiba o que sinto.

— E eu a conheço? — Me sentei mais despojado no sofá com as pernas abertas.

— É cheiro de ômega que estou sentindo em você? — Meu pai desconversou. — Esse cheiro não me é estranho.

— É o cheiro do Jimin. — Admiti de olhos fechados, mas sorrindo.

Meu pai não disse nada, então abri os olhos para ver o que tinha acontecido. Ele estava sorrindo e me encarando.

— Jimin, o seu companheiro predestinado? — Ele perguntou..

— Sim, ele mesmo, meu ômega predestinado. — Fechei os olhos e deitei minha cabeça no sofá novamente, lembrando de cada gemido e pedido por mais dele essa manhã.

— Então, ele sabe?

— Não. — Respondi e suspirei. — Ele é fortemente atraído por mim, tenho certeza, mas ele não sabe que somos predestinados, pelo menos não ainda.

EL DIABLOOnde histórias criam vida. Descubra agora