Uno 🌑

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Faz cinco anos que lidero a Gajok.

Aos dezoito eu já carregava a primeira de outras mortes nas costas, vestígios de minha inocência ficaram no passado e hoje, cerca de mais de dez anos depois, sou um alfa temido.

Não que eu também não tenha medo, embora nunca deixei mais ninguém saber.

Aprendi bem cedo também que quando alguém conhece suas fraquezas tendem a usá-las contra você.

Perdemos alguns membros da Gajok, outros voltaram para Cuba e novos chegaram e eu nunca conheci verdadeiramente o chefe que nos uniu.

As raras vezes que falei com ele foi através de telefonemas, ele não fazia o tipo falador no entanto, sempre objetivo.

Em nossa última conversa, ele deixou claro que sua saúde já não estava tão boa e que já previa seu descanso eterno, mas que haveria um novo alguém para assumir o lugar dele e que eu saberia quando essa pessoa me procurasse.

E foi exatamente assim, após a morte do Chefe da Gajok o mesmo número pelo qual sempre falei com ele me enviou mensagens dizendo estar assumindo os negócios e que era para continuarmos com o bom trabalho.

Bom trabalho? Isso é certo.

A melhor parte é que depois de tanto tempo vivendo com esses caras nos tornamos família. Um por todos e todos por um.

Somos em onze: Carlos, Oscar, Hoseok, Mingyu, Namjoon, Yoongi, Maria, Minji, Soobin e Yeonjun.

Cada um tem seu atributo e contribuição para o bom funcionamento da Gajok, e temos apenas uma regra para todos: nunca se envolver com o trabalho.

Às vezes olho no espelho e tento ver porque eles têm medo de mim? Porque qualquer pessoa teria medo de mim? Por minha coragem e força? Por aparentar ser destemido? Eu realmente não sei e agora estou velho demais para me importar também.

Enfim, agora vamos para a segunda parte da minha história.

Assim que cheguei a Busan eu estava tão cheio de problemas pra resolver por causa da Gajok que eu mal consegui parar pra olhar a cidade, conhecer lugares e/ou assistir televisão.

Mas, uns meses depois eu tive uma folga de meus afazeres e como já tinha comprado minha Harley, fui dar uma volta pelo centro.

Andei por várias ruas até que por impulso parei e estacionei ao lado de uma escola, eu não fazia ideia do porque senti vontade de parar lá, mas meu lobo parecia contente por estarmos exatamente nesse local.

Fiquei olhando em volta, tantos alunos, um fluxo imenso de shifters e humanos em um mesmo lugar, até que vi ele.

Aqueles olhos, aquela boca, o sorriso...

EL DIABLOOnde histórias criam vida. Descubra agora