CHAPTER 5

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Jinx andava apressadamente de um lado para o outro pensativa dentro de uma caverna profunda à espreita da escuridão. O lugar é iluminado apenas por sua tocha mecânica criada por ela mesma. Sua mente estava em um turbilhão de ideias, mas no fim sempre voltada ao mesmo patamar: Nada. Além disso, está com muita raiva de si mesma por ter permitido que um simples e trivial erro como aquele fosse cometido, uma vez que Jinx tem que ser muito mais cautelosa desde que soltou aquela bomba contra o conselho de Piltover.

Paciência nunca foi o seu forte.

— Agora não. Estou pensando. — Diz de modo ríspido, ignorando tudo e todos ao seu redor.

A voz continua persistindo.

Talvez não esteja jogando este jogo com as pessoas certas.

— É claro que estou! — Vociferou contra a parede, sendo que não havia ninguém ali. — Foi só um momento de distração — Explica —, mas vou recuperar o nosso cristal e continuar o que eu terminei.

Acho que não entendeu o que eu quis dizer. E quando o encontrar? Você pode até ser louca, Jinx, mas não é burra. Viu como ele lutou. O que saiu das mãos dele.

— É, eu vi. — Admitiu friamente trincando os dentes com raiva ao se lembrar do ocorrido daquela manhã.

Naquele dia na floresta, Jinx estava escondida atrás da árvore torcendo para que o ninja morresse. Porém, o que se observou foi o oposto. Simplesmente ficou atordoada, quando viu muito poder sair de suas mãos, como se fossem chamas azuis, lançarem-se contra aquelas criaturas e queimando-as como se não fossem nada. Nunca tinha visto aquilo em toda a vida. Somente com as pedras azuis, mas aquilo saiu de dentro dele. Sendo assim, Jinx esperou o momento certo para agir.

Prosseguiu.

É magia pura ou até mais. Infelizmente, você sozinha contra ele não daria conta. Em seu sangue tem a singela, mas ela se mostrou ser inferior a isso.

Bufou irritada, sentando-se no chão e apoiando sua cabeça entre as mãos.

— Algum palpite então? — Começou a brincar com a sua faca entre os dedos.

Existe uma forma melhor de conseguir vencer o inimigo nessa batalha.

Revira os olhos. Não estava com humor para charadas ou palavras bonitas de moralismo naquele instante.

— Diga logo! estamos ficando sem tempo.

A voz soltou uma risada baixa e leve.

A arte da sedução foi uma coisa pela qual nunca te ensinei, pois para mim você nunca levou jeito de encantar as pessoas e sim explodir os seus corações de emoção.

— Isso é verdade. — Confirmou, com um sorriso de lado.

Mas algo no olhar dele mudou naquela tarde. Eu vi isso! O perigo do olhar e ver sempre anda lado a lado com a ilusão.

Desta vez, foi a vez de Jinx rir alto.

— Está se referindo àquele 'pó de arroz'? — Gargalhou mais ainda. — A uma hora dessas já deve estar morto. — Um sentimento curioso e estranho surgiu no peito de Jinx, como se o fato de pensar naquele homem morto deixava-lhe com tédio da vida. — E mesmo se estivesse vivo gostaria que eu transasse com ele para pegar a pedra de volta, é isso? — Questiona, sem tirar o sorriso do rosto.

Quero mais do que isso! — Exaltou-se —  Quero que se alia a ele. Faça-o se ajoelhar diante de seus pés. Descubra a fraqueza dele e, quando encontrar, esmague como se fosse uma barata até não sobrar nada.  

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⏰ Última atualização: Sep 01 ⏰

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