23. Questão de necessidade

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Olá! Espero que estejam bem
Mais um pouquinho de PondPhuwin pra vocês

Boa leitura!

Depois daquela noite, Phuwin pensou até demais em tudo aquilo

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Depois daquela noite, Phuwin pensou até demais em tudo aquilo. Se antes o beta já não saía de seus pensamentos, depois dele tê-lo buscado no meio da madrugada - ainda chateado consigo - a ideia de que deixar o beta ir embora de sua vida era uma idiotice ficou ainda mais claro na sua cabeça.

Pond merecia tudo de bom naquele mundo, ele merecia uma boa pessoa, uma pessoa que o amaria e daria tudo o que ele precisava. Entretanto, mesmo achando que não merecia o mais velho, a ideia dele escolher outra pessoa para dividir sua vida  irritava Phuwin de uma forma que nem ele mesmo entendia.

- Por que está aqui fora falando sozinho? - Phuwin levantou o rosto e encontrou Dunk com o cenho franzido, o encarando - O centro das atenções da festa está lá dentro.

O beta se sentou ao seu lado e recebeu apenas um suspiro do ômega, que estava com os braços cruzados e os pés batendo impacientemente no chão. O murinho era desconfortável para ficar sentado por tanto tempo, mas não queria que Satang o visse daquela forma bem em um dia importante para ele.

- Acabei de ver uma postagem do Pond - Phuwin começou a se explicar, cutucando a bochecha com a língua, se remoendo de ciúmes - Ele está com uma menina. Será que ele já me esqueceu?

- Phuwin... - Dunk suspirou e segurou sua coxa, forçando sua perna a parar de mexer - Você deu um fora nele, já era de se esperar que ele tentasse seguir em frente.

- Eu não dei um fora nele, Dunk! - O garoto gruniu, irritado. Queria passar as mãos pelo cabelo mas não iria bagunça-los depois de se arrumar para aquele evento - Eu só... não estava pronto.

- E você está pronto agora? - Dunk cruzou as pernas e encarou o menor, procurando alguma resposta que demorou a vir, e não veio do ômega sentado ao seu lado.

- Está, ele só acha que não merece o Pond.

Tanto Dunk quanto Phuwin olharam para trás e viram Satang vindo em direção a eles. O ômega mais velho andou tranquilamente até os dois e Dunk deu o lugar no murinho para ele se sentar. Imaginava que não era uma tarefa fácil ficar em pé com a barriga daquele tamanho.

O ômega estava nos oito meses, se até os quatro meses não dava para perceber que tinha um serzinho ali dentro, agora era muito óbvio. Satang vivia reclamando que não conseguia ver os próprios pés e até mesmo o próprio pau.

- Desculpa sair assim, não quero te encher com isso justo hoje, Tang - Phuwin suspirou e acariciou o relevo no abdômen do ômega mais velho.

- Lá dentro está meio sufocante, vai ser bom ouvir um pouco dos seus problemas para esquecer dos meus - Satang comentou, apertando os olhos quando ajeitou a própria postura e sentiu as costas reclamarem.

Flores não falamOnde histórias criam vida. Descubra agora