— Eu liguei pra ele, insisti e tudo, mas ele disse que não vai fazer e não me deu nem um motivo plausível!
— Calma, Pedro, eu vou falar com o Marcos pra ver se ele consegue fazer com o pessoal
— Tomara que dê, porque o Renato não quer fazer por pura birra, ainda desligou na minha cara! — suspirou pesado — A gente precisa desse palco logo, o show já tá chegando
Pedro anda de um lado para o outro, devagar e com as mãos nos cabelos, tentando se acalmar
— Respira fundo e relaxa, a gente vai dar um jeito, o Marcos não vai deixar a gente na mão
— Um jeito a gente com certeza vai dar, porque o João não pode só não se apresentar por causa da porra de um palco que o cenógrafo que tá com a gente há três — deu ênfase no “três” — anos, não quis fazer!
— Vou ligar ‘pro Marcos e ver como a gente vai fazer — Renan se levantou, já pegando o telefone
— Tudo bem, mas mantém tudo que já tá combinado
— Não vou mudar nada sem falar com você antes, vou falar com ele e depois te atualizo
— Tudo bem
O empresário saiu da sala, deixando o diretor sozinho, que sentou em sua cadeira e se escorou nela, bufando. Pegou seu notebook, que estava em cima da mesa à sua frente e o abriu, vendo o projeto do palco que havia feito, o encarou por alguns minutos, tentando pensar que daria certo manter toda a estrutura que preparou e esperando por isso. Porém, foi tirado de seus pensamentos quando ouviu três batidas na porta e seu namorado a abriu lentamente
— Você ainda tá aqui, amor? — ele perguntou, adentrando o cômodo e fechando a porta atrás de si
— Sim, tava conversando com o Renan
João se dirigiu até onde Tófani estava, dando um selinho nele e depois se sentando na cadeira ao lado
— Tá tudo bem? — perguntou preocupado, olhando para ele
— Tá sim, só… — reclinou-se no encosto da cadeira, fechando os olhos — Estresse do trabalho
— O que aconteceu?
— O Renato não quer fazer o palco do The Town, eu já fiz todo o design sozinho, ele só iria ficar com o pessoal pra orientar como montar e deixar toda a estrutura do melhor jeito, já que eu vou estar ocupado, mas nem isso ele quis fazer
— Por isso ele pediu demissão antes… — disse mais para si mesmo do que para o outro, mas ele também escutou
— Exatamente — voltou para a postura de antes, encarando o design do cenário montado — Puta que pariu… — murmurou, ao mesmo tempo em que baixava a cabeça e levava as mãos para os cabelos, sem saber o que fazer
— Ei, — tocou o ombro de Pedro — vai dar tudo certo, a gente vai conseguir dar um jeito de fazer o palco
— Eu espero que sim, já queimei metade dos meus neurônios com aquele cara. — olhou para seu namorado — Ser seu diretor criativo não é tão fácil quanto parece — riu anasalado
João riu também
— Eu sei disso, mas vim com uma ideia que acho que pode te animar — se aproximou ainda mais dele, com a cadeira
— Qual?
— Foge comigo?
— Como assim? Fugir pra onde? — perguntou confuso
— Pra um lugar bonito
— Hoje? Agora?
— Sim, vou te levar pra onde merecemos estar
— Mas e o trabalho? Nosso expediente não acabou ainda
Jão abriu a tela de bloqueio em seu celular, o relógio mostrava que eram 18:10, em ponto
— Ainda dá tempo de irmos, é cedo e eu já falei com o Renan, pedi pra gente sair mais cedo hoje — sorriu travesso
— Você já combinou com ele sem nem saber se eu iria topar mais uma dessas suas ideias malucas? — mostrou um riso
— E quando que você não topa?
— Perdi meus argumentos — se deu por vencido
Os dois riram e o cacheado selou ambos os lábios novamente, mas dessa vez em um beijo um pouco mais demorado
— Ô Pedro, falei co… — o sócio abriu a porta um tanto quanto rápido, se deparando com o casal a sós ali na sala, que pararam o que estavam fazendo para o encarar — Eu tô… atrapalhando alguma coisa…? — perguntou meio sem graça ao presenciar um momento que provavelmente não deveria e nem queria
— Não tá atrapalhando, pode entrar — disse Pedro, se afastando um pouco de João
Então o empresário entrou por completo, sentando-se de frente para o diretor
— Falei com o Marcos
— E aí? — interessou-se quando soube sobre o que se tratava
— Ele disse que consegue montar o palco, fazer a supervisão e todas as outras coisas
O aquariano suspirou de alívio, voltando a se escorar na cadeira
— Ufa! Ainda bem que ele topou, já tava morrendo de medo de ele não aceitar
— Eu falei que ia dar certo — o escorpiano sorriu
Então os três discutiram como iriam fazer com mais alguns detalhes e já acertaram tudo que faltava sobre esse assunto. Então, logo Renan deixou a sala, a fim de resolver outras pendências
— Então… — João virou o rosto para seu namorado, exibindo um sorriso amarelo — Topa fugir comigo?
— Topo — respondeu sorrindo
Se beijaram mais uma vez, felizes e tranquilos. Pedro logo arrumou suas coisas que havia levado para a sala de reuniões e já estava a caminho da saída do prédio, juntamente com o Romania. Andavam pelos corredores se despedindo dos outros funcionários e recebendo de alguns, um olhar confuso por estarem saindo antes do fim do expediente
Não demorou para que chegassem a saída, parando ali mesmo na frente, com Tófani chocado com o que estava vendo bem na sua frente
— Surpresaaa! — o de cabelos loiros disse, animado
— Você… Onde você conseguiu esse motorhome?! — olhou na direção dele, chocado e sorridente
— Aluguei pra nossa fuga — mostrou as chaves
O outro riu anasalado
— Sério, você não existe. — se animou — Então foi por isso que você saiu naquela hora
— Exatamente, fui buscar nossa casa por uma noite
— Uma noite?
— Sim, uma noite, porque senão o Renan ia nos esganar
— Verdade — riu
— Então vamos? Precisamos passar em casa pra pegar nossas coisas e depois ir
— Vamos!
Entraram no carro, com o cantor no banco do motorista, o que deixou o diretor inseguro
— Você que vai dirigir?
— Óbvio, acha que eu ia te convidar pra sair e te deixar dirigir?!
— É que assim, — coçou a própria nuca — venhamos e convenhamos que você não é essas coisas todas dirigindo, amor
— Fique tranquilo, eu tô experiente — disse, se gabando, colocando as mãos no volante
— Aham, sei. Só pensa bem no que você tá falando, porque uma sexta feira, seis e meia da tarde, em pleno São Paulo, é um trânsito horrível
— Vai dar certo, confie no seu marido — seu tom de voz é convencido
— Marido é? — riu — Tá bom então, só não capota esse carro
Então o loiro começou a dirigir, tudo estava indo bem, mas realmente havia bastante trânsito, pessoas voltando para casa depois de um longo dia de trabalho ou estudos ou algo do tipo, além de que Jão não tem tanta prática dirigindo, mas se esforçaria hoje, por Pedro. Ao chegarem em casa, o veículo foi meio mal estacionado por ele, baliza realmente não é o forte desse cantor
Entraram em casa e já seguiram para o quarto, esvaziando suas mochilas e colocando o que iriam precisar para uma noite e uma meia manhã. Trocaram de roupa e despediram-se dos gatos, um por um. Antes de ir para sua casa, Giovana disse que passaria lá para verificar como os felinos estão, o que tranquilizou o casal. Fecharam a porta e mais uma vez estavam dentro do motorhome
— Sério, pra onde a gente vai? — Palhares perguntou, colocando seu cinto
— É surpresa, mas garanto que você vai gostar — sorriu
— Essas suas surpresas…
— Eu te conheço e posso afirmar com toda a certeza que vai ser uma noite bem boa
— Se você tá dizendo…
O escorpiano ligou o carro novamente e deu partida, ele dirige pelas ruas de São Paulo claramente feliz, com o rádio tocando a playlist que mais gostam, conectado no celular do diretor. Eles cantavam as músicas animados, de vez em quando aparecia uma da própria autoria de João Vitor, mas que também era cantada
— Não é justo, sua voz é muito mais bonita que a minha!
— Desculpa se eu tenho voz de anjo, baby — vangloriou-se, o olhando convencido
Ao acompanhar os versos das canções no rádio, o timbre afinado e bem estruturado do escorpiano é bem perceptível, de fundo, é notável uma voz um pouco desafinada, mas que também é feliz ao cantar
— Lembra do corsa?! — João relembrou no meio da música
— O rádio no volume máximo e você quase capotando o carro?! Claro que eu lembro — riu
— Eu não dirigia tão mal, vai — riu junto
— Aham, com certeza — ironizou
O céu escuro, com apenas resquícios de azul, antes que fosse tomado inteiramente pela escuridão e a suave brisa que batia em ambos os rostos, deixava um clima tranquilo e confortável, apesar do trânsito complicado. Mas não demoraram tanto para sair daquela área metropolitana, agora, andam por uma estrada com poucos veículos, postes e sem tanto movimento. Apenas os dois ali no carro, estrada a noite, dirigindo em frente, com o rádio tocando as músicas deles… A nostalgia veio de imediato, os fazendo lembrar do passado
Poderiam existir mil e um lugares para relaxar depois do trabalho, mas nenhum seria melhor que aquele, Pedro queria que o tempo apenas parasse, para aproveitar ainda mais cada segundo, sem deixar passar nada. Estar com Jão sempre foi e sempre será seu momento favorito dentre todos que já viveu
Alguns minutos depois, chegaram ao destino final: uma praia, com poucas pessoas e sem tanta iluminação. O cantor estacionou o motorhome ao lado de algumas barracas desmontadas, em uma área mais isolada do restante das pessoas que ainda estão ali
— Chegamos — disse, satisfeito
— Uma… Praia — sorriu —, faz tempo que eu não vejo o mar
— Por isso mesmo, e lembra do que sempre dizíamos? Água, areia e…
— Paz — suspirou, sereno
— Vamos — desafivelou o cinto, Tófani fez o mesmo
Deixaram os calçados perto do carro e ficaram descalços, começando a andar em direção ao mar. O diretor sente a areia fria em seus pés, o vento batendo em seu rosto e agitando seus cabelos, abraçou João por trás e teve suas mãos seguradas pelo mesmo, a caminho do mar. Colocaram os pés na beirada, que contrastam com a temperatura da água, que é quente. O Romania nunca esteve tão pleno, tudo ali o deixava feliz, então, de repente, apenas começou a correr, avançando naquela imensidão de água salgada
— João, o que ‘cê tá fazendo?! — assustou-se, ouvindo uma risada do outro
— Confia em mim
Correram mais um pouco até que suas pernas, do joelho para baixo, já estivessem submersas
— Você é doido
— Mas sou o doido que você ama — o olhou, sorridente
— Besta — sorriu também
Pedro soltou suas mãos do corpo do escorpiano e foi para o lado dele, tendo o braço alheio passado por seus ombros e seu queixo puxado para um beijo calmo. Um selinho, na verdade, mas demorado e sereno
— Eu amo você — a voz do cacheado saiu mais como um sussurro
— Eu também amo você
Olharam para a frente, o aquariano deitou sua cabeça no ombro do Romania e entrelaçaram as mãos livres, já que com uma delas, o loiro abraça seu namorado pelo ombro e o outro braço do acastanhado rodeia a cintura alheia
— Do que você tem medo? — o cacheado questionou
— De te perder. De novo… — disse as últimas duas palavras em um tom mais baixo que o que geralmente fala
— Posso te garantir que isso nunca mais vai acontecer
— Eu sei que agora estamos bem, em uma fase incrível das nossas vidas e do nosso relacionamento, mas ainda assim… Às vezes tenho medo, sabe?
— Eu entendo, mas não precisa ter medo, nós estamos juntos, felizes e é isso que importa. Passamos tanto tempo correndo e se dedicando só à minha carreira, que agora já podemos descansar
Palhares sorriu, abraçando seu namorado ainda mais forte e disse:
— Lembra de quando você disse que tava sentindo um sentimento bom? Que coisas novas iriam chegar, um tempo bonito e mais um monte de paranóias?
— Lembro, claro que eu lembro
— Acho que não eram paranóias, esse tempo chegou
— Eu também acho. E realmente tá sendo um tempo maravilhoso
O vento suave passa por seus rostos, o som das ondas os conforta juntamente com a companhia um do outro, apenas em estar ali e juntos, era suficiente
— Quero te levar pra mais um lugar
— Mais um? Você vai fazer turnê e não me avisou?!
O loiro riu
— Não, é aqui pertinho
— Hmm… Tudo bem então
Voltaram para a areia, com parte das pernas molhadas de água e sal. Foram até o carro, calçaram os chinelos novamente e pegaram seus celulares e João pegou sua carteira. Começaram a andar pela costa, se distanciando cada vez mais de onde estavam e, ao chegarem na calçada, já era possível observar uma pequena praça ali, casas ao redor recém pintadas, barracas de comida, jogos e várias pessoas passeando, comendo e se divertindo
— Tá com fome? — perguntou olhando para o diretor
— Sim, não comi nada antes de sair de casa
— Então vamos comer
Foram até uma das barracas, onde serviam comidas de vários tipos, apenas pelo aroma já dava para saber que o sabor também seria bom. Ao pedirem cada um uma coisa, agora os dois caminham tranquilamente pelo espaço bem decorado, com alguns postes de modelo antigo com luzes amareladas e bancos de madeira ao lado de cada uma das luminárias. O cantor sorriu após duas crianças passarem por eles, correndo e gritando, brincando do que aparentemente seria pega-pega
— Imagina quando for nossa vez — falou ainda olhando para as garotinhas
— Nossa vez de quê?
— De sermos pais, brincar com nossos filhos
Pedro sabe o quanto seu namorado gosta de crianças e o quanto um dia quer ser pai, e acha isso uma das coisas mais fofas nele. Ele mesmo nunca pensou tanto nisso, na ideia concreta de ter filhos, talvez um dia essa vontade cresça dentro de si, mas por enquanto, tanto Tófani, quanto Jão, preferem esperar, ainda não estão prontos para isso e querem recuperar o tempo em que passaram afastados, além de crescerem ainda mais como artistas, principalmente o Romania, agora que está no auge de sua carreira
Agora, sentados em um dos banquinhos, continuaram a conversa
— Vai ser lindo, eu tenho certeza — respondeu
— Vou querer mimar muito nossa criança. — fez uma pausa — Ou crianças, né? Ainda não sabemos quantos a gente vai querer ter
— Só não vai mimar demais pra deixar nosso filho mal acostumado. Ou acostumada. Ou acostumade. Não vou deixar
— Aff, você não deixa eu fazer nada — emburrou-se
— Eu deixo sim, para de drama!
— Não quero sua permissão pra fazer minhas coisas
— Dane-se, eu que mando em você
Recebeu um olhar levemente julgador do outro
— Tô mentindo? Você sempre me obedece
— Assim você me deixa sem argumentos — riu derrotado
— Viu só? — riu também e se aproximou dele apenas para dizer: — Você é meu
— Eu sou seu homem
— Muito bem
Riram juntos, ainda observando as pessoas que estavam ali também e se divertindo juntos
Após terminarem de comer, levantaram-se e seguiram para a praia. Agora de mãos dadas e caminhando pela orla, os dois conversam tranquilamente, quase não há pessoas ali, então o clima está calmo para que pudessem aproveitar sozinhosQuebra de tempo
Agora, deitados na cama no fundo do carro e de banho tomado em um pequeno espaço do próprio motorhome, relaxavam meio abraçados
— Tive uma ideia — João levantou o corpo, alcançando sua mochila e tirando seu notebook de lá, o colocando em cima da cama e ligando
Pedro observa o que ele iria fazer, com uma cara de ponto de interrogação
— Escolhe um filme pra ver comigo
O diretor sorriu e logo o catálogo da Netflix foi aberto, com várias opções de filmes para assistirem. Acabou que ele escolheu “O menino e a garça”, do Studio Ghibli. Deram play na tela e logo o filme começou, fazendo com que o casal se aconchegue um no outro e se concentrem no momentoJoão tateou pelos lençóis e logo abriu os olhos, mas não obtendo a visão de seu namorado ali ao seu lado, sentou-se na cama e coçou os olhos, tentando raciocinar algo, o que estava difícil por ter acabado de acordar. Pensou onde Tófani poderia ter ido e quando decidiu ir procurá-lo, lembrou que ainda está semi nu, então tratou de vestir o shorts que deixara no chão, assim como sua blusa, que lhe foi tirada na noite anterior, mas que por algum motivo não está mais ali. Rapidamente, deixou o espaço em que estava, olhando para os lados em busca de Pedro
E o avistou ali na beira do mar, com as pernas envolvidas pelos próprios braços, o cantor havia saído tão rápido que esqueceu de verificar o horário, mas deveria ser bem cedo, pois o sol ainda está nascendo e o diretor está assistindo à cena. O de mechas loiras se dirigiu até o aquariano, se sentado ao lado dele, mas um pouco mais para trás, o abraçando com um dos braços e apoiando a cabeça no ombro alheio
— Tava te procurando lá na cama — indagou
Recebeu um olhar meio de lado do acastanhado
— Acordei cedo hoje e sem sono, aí vi que o sol tá nascendo e decidi vir assistir
— Entendi
— Achou que eu tinha ido embora? — riu anasalado
— Achei que você tinha me abandonado — fez um bico
— Como que eu iria te abandonar se vim de carro com você e nem sei direito onde a gente tá?! — mostrou um riso enquanto falava
— Mesmo assim, você sabe que eu sou paranóico
— Eu não vou te abandonar, seu paranóico
O outro não respondeu, apenas o abraçou mais forte. E não disseram mais nada, estão apenas apreciando a vista, ouvindo o som das ondas quebrando ao se aproximarem da areia. O vento bagunçava os cabelos de Pedro e passava por ele também, fazendo a camisa de manga longa que está usando — roubada de João Vitor —, bater contra ele mesmo, fazendo completo contato com sua pele
Romania levantou o rosto e passou a encarar o perfil do diretor, que parecia estar concentrado demais no que está vendo, para conseguir perceber. Os raios solares contrastam com a pele pouco morena e reflete nas madeixas castanhas, o deixando ainda mais bonito do que já é naturalmente. O cantor observa cada detalhe, desde o osso saltado na ponte do nariz, até a íris castanha, que com a luz solar, a pupila é completamente perceptível. “Como pode ele ser tão lindo?!” era o que passava por sua cabeça, assim como: “Porra, eu tenho tanta sorte de ter esse homem só pra mim!”
Depois de se perder diversas vezes admirando a beleza de Tófani, o escorpiano finalmente voltou a atenção para o que deveria, e realmente, o nascer do sol ali é muito mais bonito do que na cidade, o degradê de cores vívidas com raios solares por entre eles deixava tudo ainda mais aconchegante
Não demorou muito para que o sol já nascesse por completo, desmanchando a mistura de cores no céu. Pedro deitou a cabeça no ombro alheio e suspirou, fechando os olhos
— Quer dormir mais um pouco antes de voltarmos pra casa? Ainda é bem cedo
O aquariano não disse nada, apenas assentiu positivamente. João levou seus dedos até os fios do acastanhado e começou a fazer um cafuné
— Então vamosNota da autora:
Oi oiii, como estão? Espero que estejam bem e que tenham gostado do capítulo de hj, eu amei escrever ele, foi muito gostoso e espero que vcs tenham achado o mesmo. Se cuidem, comam direito e bebam água pra não ter pedras nos rins dps, viu? Não esqueçam da minha estrelinha e por favor, divulguem a história!!
Obg por lerem e até a próxima!!! 😊🫶🏻💜
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Versos e acordes: um compilado de sentimentos (Pejao)
Fanfiction- Um compilado de oneshots individuais Pejão - Sem nsfw - Nada do que é escrito aqui é real - Isto é apenas para entretenimento público, não tenho a intenção de ofender ngm!!!! - História de minha autoria 🥇Compilado 2024 ⚠️ PLÁGIO É CRIME ⚠️