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Paris, France. August 02th; 07h30 PM. —
Narrator's Point of View
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ERA POR VOLTA das sete e meia quando Maya se sentou na cama com seu celular vibrando com um alarme ensurdecedor, o grupo com suas colegas de equipe estava lotado de mensagens apostando que Maya seria a última a descer e que levaria um esporo do técnico.
Ainda sentindo seu corpo cansado do esforço da partida contra o Japão, a atleta se endireitou na cama e massageou o braço direito que estava dolorido.
Antes de se levantar, Maya pegou o celular e verificou as mensagens no grupo com suas colegas de equipe. As conversas da noite anterior eram animadas, com muitas brincadeiras e comemorações pela vitória. Sorrindo, ela respondeu algumas mensagens, parabenizando as colegas pela dedicação e esforço.
Decidida a começar o dia, Maya se levantou e foi tomar um banho rápido. A água quente ajudou a aliviar um pouco da tensão muscular, e ela se sentiu revigorada. Vestiu suas roupas de treino, calçou os tênis e desceu para a academia, onde já era rotina começar o dia com exercícios leves antes do treino principal.
Na academia, Maya foi direto ao encontro da fisioterapeuta para verificar o braço direito. A fisioterapeuta, uma mulher experiente e amigável, começou a analisar cuidadosamente o braço de Maya.
— Não é nada sério, só um pouco de tensão muscular pelo esforço de ontem. Vou fazer uma massagem e aplicar um pouco de gelo, e você deve se sentir melhor. — Disse a fisioterapeuta.
Enquanto a fisioterapeuta trabalhava, Maya verificou novamente o celular. Uma mensagem de Rebeca chamou sua atenção. Rebeca a convidava para almoçar com ela e outras meninas, incluindo Flávia. Maya sentiu uma pequena onda de excitação ao pensar na ginasta.
Maya respondeu rapidamente, aceitando o convite. Sabia que Rebeca e Flávia estavam ansiosas para a final do salto, e queria aproveitar a oportunidade para apoiar as amigas.
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Na hora do almoço, Maya se juntou ao grupo. Rebeca, Flávia e algumas outras atletas já estavam sentadas, conversando animadamente. O ambiente era descontraído e amigável, e Maya se sentiu imediatamente à vontade.
— E aí, como está o braço? — Perguntou Rebeca, com um olhar preocupado.
— Melhorando, nada sério. — Respondeu Maya com um sorriso.
Durante o almoço, a conversa naturalmente se voltou para a final do salto. Maya, sempre espirituosa, fez uma brincadeira que arrancou risadas do grupo.
— Vocês já notaram como parece que a Simone Biles fez um pacto para sempre vencer? — Comentou Maya, fazendo Flávia rir e Rebeca revirar os olhos, tentando conter um sorriso.
O almoço foi agradável, e Maya sentiu uma conexão ainda maior com as amigas. Quando se despediram, ela sentiu-se revigorada e motivada para os desafios que viriam. A amizade e o apoio mútuo entre as atletas eram uma fonte inesgotável de força, e Maya estava pronta para enfrentar qualquer coisa, sabendo que tinha ao seu lado pessoas que realmente se importavam com ela.
Após o almoço, o grupo de atletas brasileiras começou a caminhar de volta para o prédio do Brasil na Vila Olímpica. Rebeca e as outras meninas seguiam na frente, conversando animadamente sobre as competições e os treinos futuros. Maya e Flávia ficaram um pouco mais atrás, aproveitando a caminhada tranquila.
Enquanto caminhavam lado a lado, Maya quebrou o silêncio.
— Sabe, Flávia, eu já tinha te visto em alguns jogos da seleção na Liga das Nações. Sempre achei incrível o que você faz, mas nunca tive coragem de falar com você. — Confessou Maya, olhando para o chão enquanto andava.
Flávia sorriu, um pouco surpresa, mas satisfeita com a revelação.
— Eu também nunca consegui falar com você, Maya. Sou uma grande fã sua e do seu trabalho.
Maya parou abruptamente, seus olhos arregalados de surpresa. Sentiu suas bochechas esquentarem e ficarem avermelhadas. Seu coração bateu mais rápido, uma mistura de timidez e alegria.
— Sério? — Perguntou Maya, ainda processando as palavras de Flávia.
Flávia assentiu, seus olhos brilhando com sinceridade.
Quando chegaram ao andar onde ficavam as atletas de Ginástica, Maya sentiu uma pequena onda de nervosismo. Queria prolongar a conversa, mas sabia que o tempo era curto.
— Eu adoraria conversar com você mais algumas vezes, Flávia. — Confessou Maya, um pouco hesitante, mas com um sorriso caloroso.
Flávia retribuiu o sorriso, seus olhos encontrando os de Maya.
— Eu também, Maya. Estarei esperando por você na plateia amanhã.
Maya sorriu amplamente, sentindo uma onda de felicidade e expectativa.
— Com certeza estarei lá torcendo pela Rebeca e a Julia. — Assegurou Maya.
Enquanto Flávia entrava no corredor que levava aos quartos das ginastas, Maya ficou parada por um momento, absorvendo a conversa. Sentia-se mais leve e animada, ansiosa pelo próximo encontro.
Maya sabia que aquele era apenas o começo de uma amizade especial, possivelmente algo mais. Enquanto voltava para seu próprio quarto, não conseguia conter o sorriso no rosto.
Maya odiava admitir, mas talvez sua irmã estivesse certa sobre sua paixão pela atleta de cabelos loiros.
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Caso eu tenha tempo, eu vou tentar postar um capítulo amanhãpela tarde 🧎♀️
