Chapter 007 - I'm laughing with my lover, making forts under covers

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Paris, France

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Paris, France. August 09th;
09h45 AM.

Narrator's Point of View

🤸‍♀️

MAYA ACORDOU POR volta das nove e quarenta e cinco da manhã, com o sol brilhando suavemente contra seu rosto. Ela piscou os olhos lentamente, sentindo o calor do corpo de Flávia, que dormia pacificamente sobre seu peito. A ginasta estava profundamente adormecida, e Maya não pôde deixar de sorrir enquanto seus dedos traçavam o pequeno vinco na testa de Flávia. As duas atletas, depois de uma noite movimentada, pareciam finalmente entender o porquê de Paris ser considerada a cidade do amor.

Maya puxou o lençol para cobrir seus corpos entrelaçados, torcendo para que seu técnico não a chamasse nas próximas horas. Na noite anterior, ela havia sido liberada após passar por uma bateria de exames e um raio-x do seu braço direito. Sabia que deveria continuar fazendo exercícios e compressas todas as noites antes de dormir, mas sentia que poderia jogar pelo menos dois sets na final contra a Itália.

Poucos minutos depois, Flávia se espreguiçou, escondendo o rosto contra o pescoço de Maya, prolongando o momento. Maya riu baixinho ao sentir o nariz gelado de Flávia deslizando por seu pescoço.

Bom dia, meu amor. Conseguiu dormir bem? — Maya perguntou, fazendo um cafuné nos fios loiros da ginasta.

Perfeitamente bem, querida. — Flávia respondeu baixinho, sabendo que Maya estava com aquele sorriso perfeitamente alinhado.

Você não precisa ir na fisioterapeuta, não? — Flávia questionou, preocupada.

Só daqui algumas horas. Ela está fazendo alguns exames nas meninas, e no começo da tarde eu vou revisar meu raio-x. — Maya respondeu, beijando o topo da cabeça de Flávia.

Quase uma hora depois, já de banho tomado, as duas atletas estavam prontas para sair, com Flávia usando uma das jaquetas de Maya. Elas entraram no elevador junto com outras duas atletas brasileiras, Maya ficou atrás de Flávia, ajeitando seus óculos escuros. Poucos minutos depois, elas saíram do elevador e caminharam até a ala médica, onde Maya iria revisar os exames com a fisioterapeuta e o técnico.

Maya se sentou em uma cadeira, enquanto Flávia ficou próxima à porta, observando atentamente. A fisioterapeuta começou a explicar:

Como você pode ver, você não teve nenhum osso fraturado, mas um tendão quase foi rompido durante o jogo contra a Polônia. Com o tratamento e o repouso, conseguimos evitar qualquer complicação maior. Peço que você não se esforce muito nos próximos dois dias, faça um treino menos rígido e focado nas outras partes do seu corpo. Tente não usar muito o braço direito. Caso você o force, pode acabar com uma lesão maior.

Maya assentiu, enquanto Zé Roberto, o técnico, perguntava sobre a possibilidade de ela jogar mais de um set na final. Ao terminar a consulta, Maya se levantou calmamente e foi em direção a Flávia, que observava a conversa atentamente.

E você continuava a dizer que não era nada. — Resmungou Flávia, acertando um tapa leve no braço esquerdo de Maya.

Eu não imaginava que poderia ser uma lesão, ok? — Maya respondeu, vendo Flávia revirar os olhos antes de puxá-la para fora da sala.

Poucos segundos depois, Maya sentiu um puxão na gola de sua camisa e, de repente, um par de lábios quentes colidiu com os seus. Surpresa, ela murmurou antes de fechar os olhos e retribuir o beijo com intensidade.

Você me puxou da sala só para me beijar? — Maya perguntou, com um sorriso travesso, escutando Flávia zombar baixinho.

Você precisava de um incentivo. — Flávia falou, sorrindo de volta, os olhos brilhando de carinho e humor.

[🤸‍♀️]

Maya e Flávia caminharam pelas ruas de Paris, aproveitando a brisa leve e o calor do sol matinal, até chegarem ao café aconchegante que haviam visitado anteriormente. Ao entrarem, foram recebidas pelo cheiro reconfortante de café fresco e pães assados. Escolheram uma mesa perto da janela, onde podiam ver o movimento tranquilo das ruas parisienses.

Enquanto esperavam pelo café da manhã, Maya decidiu tentar ensinar Flávia um pouco de francês.

Ok, vamos começar com algo simples. — Maya sugeriu, sorrindo enquanto se inclinava sobre a mesa. — Tente dizer "Je voudrais un café, s'il vous plaît." — Ela pronunciou a frase lentamente, olhando para Flávia com expectativa.

Flávia franziu o cenho, tentando repetir a frase, mas seu forte sotaque brasileiro tornava as palavras francesas quase irreconhecíveis.

Je… voudraisss un café, síl vous plais. — Flávia disse, enrolando a língua nas palavras, antes de rir de si mesma.

Maya não conseguiu segurar o riso, colocando a mão na boca para tentar esconder.

Você quase acertou! — Ela disse, entre risos. — Mas você ainda tem que suavizar um pouco o “R” e o “S”. Vamos tentar de novo?

Flávia fez uma careta, mas estava determinada a acertar. Ela respirou fundo e repetiu mais devagar:

Je voudrais un café, s'il vous plaît.

Dessa vez, a pronúncia foi um pouco melhor, mas o sotaque ainda estava lá, evidente e encantador. Maya sorriu largamente, o carinho por Flávia evidente em seus olhos.

Muito melhor! — Maya elogiou, inclinando-se sobre a mesa para dar um beijo rápido nos lábios de Flávia. — Mas, para ser honesta, acho que gosto mais de ouvir você falando com seu sotaque. É bem charmoso.

Flávia riu, um pouco envergonhada, mas também satisfeita com o progresso.

Bom, então acho que vou continuar com meu sotaque mesmo. — Ela respondeu, sorrindo de volta.

Pouco depois, o garçom trouxe seus pedidos, e as duas continuaram conversando e rindo sobre as diferenças culturais e linguísticas, aproveitando o momento de leveza e cumplicidade. O café da manhã parecia ainda mais especial com a atmosfera de Paris ao redor e a companhia uma da outra.

 O café da manhã parecia ainda mais especial com a atmosfera de Paris ao redor e a companhia uma da outra

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