Capítulo 5 - Like nobody else

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Cabaré abriu cedo, literalmente antes de eu ir para o trabalho...

— Não... — murmurou, sua voz trêmula, mas firme. — Mais forte...

Os olhos de Miranda chamuscaram enquanto um sorriso perigoso iluminava seu rosto.

— Quer que eu bata mais forte, Srta. Sachs?

Andrea sentiu um arrepio percorrer sua espinha ao ouvir o tom autoritário e desafiador de Miranda. Ela sabia que estava se aventurando em um território desconhecido e perigoso, mas a excitação que isso trazia era irresistível.

— Sim. — respondeu, sua voz quase um sussurro, mas repleta de determinação. — Quero sentir mais.

Miranda não hesitou. Com um movimento rápido e preciso, ela desferiu outro tapa, desta vez com mais força, o som ecoando pela sala. A morena mal teve tempo de reagir antes de sentir a dor aguda e a onda de calor que se seguiu, fazendo seus joelhos tremerem.

— E agora? — perguntou a editora, sua voz um sussurro baixo e ameaçador. — Isso é o suficiente para você?

Ainda entorpecida, a jovem levou a mão até a bochecha esquerda, completamente extasiada pela sensação de ardência que sua chefe deixara no local. Andrea nunca foi uma garota particularmente gananciosa, mas naquele momento ela só conseguia querer mais. 

— Eu sei que isso vai soar esquisito, mas... eu realmente gosto quando você me machuca. — admitiu envergonhada. 

Miranda achou absolutamente adorável vê-las com as bochechas coradas, ainda que terrivelmente excitada pelo seu constrangimento evidente. 

Sem pressa, e com um certo grau de atrevimento, a editora a puxou para mais perto, desabotoando os botões da camisa social branca que a garota usava naquele dia. Andrea sentiu seu corpo inteiro arrepiar ao sentir os dedos ágeis de Priestly ocasionalmente alisarem sua barriga enquanto abria sua blusa.

— Você tem um relacionamento? — A editora murmurou, enquanto deslizava o nariz pelo pescoço da jovem, sem interromper o que fazia em sua blusa.

— Sim...

— Hm. — Andrea não soube interpretar o que aquilo significava. — Não queremos pecar pela infidelidade, não é? — A morena deu um pequeno pulo de susto ao sentir uma das mãos da editora alisar sua coxa indiscretamente por baixo da saia, deslizando-se até a parte interna e subindo perigosamente. — Mas que tipo de chefe cruel eu seria se a deixasse ir assim para casa? — Ela quase atingiu um orgasmo só por ter a editora sussurrando em seu ouvido, enquanto sua mão estava posicionada tão próxima à sua intimidade.

— Eu... eu não sei... — sussurrou, sua voz um fio, completamente consumida pela proximidade e intensidade da editora, e envergonhada pelo flagra dela ter percebido a lubrificação em sua coxa.

— Tire a saia. — ordenou Miranda.

De forma quase automática, as mãos de Andrea foram até os botões laterais e os soltaram. A peça de roupa rapidamente deslizou pelas suas pernas, indo de encontro ao chão. Miranda não pôde deixar de lamber os lábios, deliciada com a cena de Andrea com uma blusa social aberta e uma calcinha de renda imoralmente úmida.

— Boa menina. — sussurrou Miranda, a voz baixa e repleta de satisfação. Ela se aproximou ainda mais, passando a mão lentamente pela coxa de Andrea, sentindo a textura da renda e a umidade ali presente. — Por hoje eu te darei todas as desculpas do mundo para que isso não caia no pecado da infidelidade, está bem? Então, não irei te tocar da maneira que você tanto quer. — Propositadamente, apertou a coxa de sua assistente.

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