Capitulo XXX

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S/N, Jade e a pequena Emma estavam tensas na arquibancada, assistindo ao jogo entre Japão e Brasil. A partida era acirrada, com ambos os times jogando no seu máximo. Emma, sentada no colo de Jade, estava com os olhos arregalados, acompanhando cada movimento na quadra. S/n segurava a mão de Jade, compartilhando a mesma ansiedade.

Quando o apito final soou e o placar confirmou a vitória do Brasil, uma mistura de alívio e tristeza se espalhou entre seus corações. S/n olhou para Jade, que parecia tão emocionada quanto ela. No centro da quadra, Koga, uma das maiores jogadoras do Japão, caiu de joelhos, dominada pela emoção. Este era seu último jogo como profissional, e a dor da despedida era evidente.

S/n, impulsiva e calorosa, correu até a quadra. Ajoelhou-se ao lado de Koga e a abraçou forte.

S/n: Ei, ei...você foi incrível. Você é a melhor, sempre será.

Koga, tomada pelas lágrimas, se apoiou no abraço de S/n, deixando suas emoções fluírem. Emma, vendo a cena, soltou a mão de Jade e correu também para a quadra. A pequena envolveu seus braços ao redor da tia, tentando confortá-la com seu carinho infantil.

Emma: Não chola, tia. Você é a melhor e minha favorita!

S/n sorriu com as palavras doces da filha e continuou a abraçar a amiga, falando palavras de conforto.

S/n: Você nos deu tantas alegrias, Sarina. É uma honra conhecer você, acompanhar você. O que você fez por nosso país é inesquecível. Sempre seremos gratos.

Koga, ainda chorando, assentiu e abraçou S/n e Emma com mais força. Jade observava da arquibancada, com lágrimas nos olhos, sentindo-se orgulhosa da prima que não hesitou em mostrar seu apoio em um momento tão difícil. A cena na quadra era um testemunho da amizade, do respeito e da admiração que transcendem qualquer resultado de jogo.

Elas então caminharam lado a lado até a vila olímpica. Ao chegarem à portaria, foram informadas de que não podiam entrar. Com um suspiro, aceitaram a restrição e se prepararam para voltar ao hotel.

No quarto, Koga estava arrumando sua mala quando Nishida, seu marido, entrou. Sem dizer uma palavra, ele a abraçou fortemente, tentando transmitir todo seu amor e apoio através do gesto.

Nishida: Estou extremamente orgulhoso de você, amor. Você deu tudo de si.

Koga sorriu e retribuiu o abraço, sentindo-se reconfortada pelas palavras dele.

Koga: Só de ter você, as meninas e o elenco comigo já é um grande conforto. Estou conformada com isso. As brasileiras jogaram muito bem, e reconheço o mérito delas.

Enquanto isso, no hotel, s/n e Jade conversavam sobre a situação.

Jade: Eu sinto muito pela Sarina se aposentar dessa forma, com uma derrota.

Havia tristeza em sua voz

S/n: Sim, é triste. Mas só o fato de terem chegado até aqui já é um grande feito. Koga é uma das maiores jogadoras do mundo e uma referência no voleibol. Devemos nos orgulhar dela.

Enquanto isso, na quadra, os garotos também falam sobre isso

Kentaro: Essa derrota do time feminino foi dura, mas elas jogaram muito bem, apesar de tudo.

Takahashi: Sim, não mediram esforços. Só de terem chegado até lá já é admirável.

Otsuka: Com certeza. Elas foram bem

Eles continuaram a conversar, sentindo um misto de tristeza pela derrota e orgulho pelo esforço e dedicação das jogadoras.

Na semana seguinte, o time masculino do Japão enfrentava a Itália em um jogo de tirar o fôlego. Com o Japão liderando por dois sets a zero, a expectativa era alta. No entanto, a Itália conseguiu uma virada espetacular, eliminando o Japão. Quando o árbitro soou o apito final, indicando o fim da partida, s/n já estava em prantos. O clima era de extrema tristeza e emoção, mas o time japonês foi ovacionado pelo público.

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