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GENTEEE! Estou muito feliz com o desenrolar da história até aqui! tá sendo incrível compartilhar os personagens e a trama com vocês. No entanto, gostaria de informar que este capítulo contém alguns gatilhos que podem ser sensíveis para alguns leitores. Por favor, leiam com cautela e cuidem de si mesmos. Caso sintam que não estão prontos para lidar com certos temas, é perfeitamente compreensível pular ou parar a leitura. Agradeço pelo apoio e espero que, para aqueles que decidirem continuar, a experiência seja enriquecedora. ♥ obrigada por todo apoio espero que vocês gostem e nesse tem duas músicas sequenciais que já estão na playlist! é isso ótima leitura a todxs!

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Após a despedida no Alehouse, Lauren ficou parada por alguns minutos, absorvendo o momento e as emoções conflitantes que sentia. A noite estava tranquila, e as luzes da cidade brilhavam ao seu redor, mas sua mente estava longe, imersa nos pensamentos sobre Camila. Elas haviam compartilhado uma conexão inesperada, algo que Lauren não havia sentido em muito tempo.

Ao voltar para sua casa, Lauren decidiu pegar seu celular para verificar mensagens. Entre notificações rotineiras, havia uma mensagem de Dinah. Com o coração acelerado, ela abriu a mensagem, esperando por uma atualização sobre seu retorno ao campo de batalha.

A mensagem dizia:

"Hey, Laur. tivemos uma reunião hoje para discutir o estado de saúde dos membros da equipe. Após cuidadosa consideração e consulta com os profissionais de saúde, decidimos que não há previsão para o seu retorno ao campo de batalha no momento. Sua saúde mental é uma prioridade e, embora você seja uma soldada excepcional, precisamos garantir que você esteja bem em todos os aspectos antes de considerar seu retorno. Por favor, continue com o acompanhamento recomendado. Sei que não é a notícia que gostaria de estar recebendo, mas no momento não posso alterar uma decisão como essa, estou aqui se precisar Laur "

** Play – Be Still – The Fray **

Lauren sentiu um nó se formar em seu estômago ao ler a mensagem de Dinah. A notícia de que não havia previsão para seu retorno ao campo de batalha caiu como uma bomba. O alívio que poderia ter sentido por estar longe do perigo foi rapidamente ofuscado por uma sensação avassaladora de frustração e desespero.

Ela jogou o celular na cama com força, sentindo uma onda de raiva e impotência. "Como eles podem me manter longe assim? Minha saúde mental?" Lauren murmurou para si mesma, incrédula. Sentia-se julgada e incompreendida, como se estivesse sendo punida por algo que ela não conseguia controlar completamente. A batalha interna que enfrentava com sua saúde mental era algo que ela mal queria admitir para si mesma, quanto mais ver refletido em ordens que afetavam diretamente sua carreira.

Levantou-se da cama, começou a andar de um lado para o outro no quarto, tentando processar a situação. Os olhos começaram a arder com lágrimas não derramadas, mas ela as segurou. Não queria admitir a fraqueza, nem para si mesma. A ideia de não estar em serviço, de estar "inútil" para a missão, era insuportável para ela. Sua identidade estava tão ligada ao seu papel no exército que a ideia de não poder cumprir suas funções a deixava perdida.

"Eu sou uma soldada, não um fardo," pensou com raiva. "Eu deveria estar lá fora, com minha equipe, fazendo o que fui treinada para fazer." A sensação de ser descartada e impotente era sufocante. Ela sentia como se o chão tivesse sido tirado debaixo de seus pés, deixando-a em queda livre, sem saber como aterrissar.

Lauren sentou-se na beirada da cama, passando as mãos pelo rosto, sentindo o peso das expectativas e das pressões sobre seus ombros. Ela sabia que precisava lidar com seus problemas, mas a ideia de ser impedida de fazer o que amava e se sentia destinada a fazer era devastadora. A mensagem de Dinah, embora cuidadosa e empática, era um lembrete doloroso de que, por enquanto, ela estava afastada daquilo que a fazia sentir viva. E isso era algo que Lauren não estava pronta para aceitar.

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