Capítulo 6/10

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O nome dele era Jimin, ele era um alfa. Não gostei que ele fosse um alfa. Taehyung fez cara feia para mim. Meu braços estavam em volta da sua cintura, meu queixo no seu ombro, esfreguei meu nariz na sua pele olhando para aquele alfa que conversava com o meu ômega. Não gostava de saber que Taehyung podia estar sentindo um cheiro de um alfa que não fosse o meu.

— Não se preocupe, ele é inofensivo. — Taehyung disse para Jimin. Levantei o queixo olhando para ele. Minhas sobrancelhas franziram antes que eu voltasse meu olhar para Jimin e rosnasse. Ele deu dois passos para trás. Taehyung soltou uma risada nervosa. — Desculpe, ele está aprendendo a ser sociável. Não é, Kook?

— Não quero ser sociavel. — Resmunguei a resposta.

— Tem certeza que é seguro?

— Claro! Por favor, eu realmente preciso de alguém para consertar meu carro.

— Tudo bem. — Ele sorriu... Jimin sorriu para meu ômega.

(...)

Taehyung me levou para dentro de casa. Ele olhou pela janela para o mecânico que estava mexendo no seu carro. Suas mãos seguravam as minhas e ele respirou fundo.

— Kook, seja gentil com o mecânico, tudo bem?

— Eu não quero. Precisamos do carro consertado!

— Porque? Eu não preciso do carro. — respondi — Se ele estiver bom você pode ir embora. Não quero que vá embora.

Os olhos de Taehyung se arregalaram. Meus lábios cerraram, minhas pernas ficaram inquietas. Eu não gostava de mecânicos no meu jardim. Engolir em seco. Porque ele não podia ficar no meu ninho. Não era bom para ele? eu podia fazer um maior para ser mais confortável.

— Se meu carro estiver bom, podemos ir para outros lugares. Conhecer coisas novas. Eu poderia te mostrar todo o mundo.

— Eu não quero conhecer o mundo. Quero conhecer você.

As bochechas de Taehyung ficaram vermelhas. Eu gostava quando elas ficavam daquela maneira. Ele se aproximou e segurou no meu rosto, tentei abaixar a cabeça e impedir que ele visse meus olhos, mas ele abaixo a sua tentando olhar para mim.

Meu coração acelerou. Sua boca tocou a minha. Eu gostava sempre que nos tocamos daquela maneira. Minhas mãos ficaram inquietas, mas Taehyung me ensinou naquele momento que eu podia tocar sua cintura. Tentei fazer com delicadeza, não o machucar. As suas tocavam meu rosto, tocavam meus cabelos e meus olhos ficavam fechados por isso. Seus polegares no meu queixo, um ronronar saiu do fundo da minha garganta. Ele se afastou devagar e tocou na minha boca novamente, instalou, foi bom. Eu gostei deles estalando. Eu conseguia sentir seu cheiro muito bem com meus olhos fechados. Seu corpo tocou o meu. Eu queria saber mais dele. Meus dedos se moveram contra sua pele, senti-me animado. Abracei sua cintura o suficiente para que seu calor não fosse embora de mim. Taehyung riu parando o beijo, encarei sua boca tentando alcançá-la novamente mas, ele inclinou o corpo para trás e eu deixei ele ir, mesmo que meus olhos não saíssem da sua boca e quando ele deu dois passos para trás eu fui em sua direção.

Inclinei a cabeça para o lado, Taehyung riu da minha tentativa de beijar sua boca.

— Mas uma vez. — disse e minhas palavras saíram tão ofegantes. Não era como nos episódios de fúria. Meu corpo se sentia bem.

Taehyung se aproximou. Minha boca salivava, não havia nada mais gostoso do que sua boca. Ela se abriu e a minha também, sua língua tocou a minha, meu corpo tremeu e ele suspirou contro minha língua. Seu corpo tremeu e seu cheiro ficou mais forte. Minhas mãos na sua cintura queria mais, sentir a temperatura da sua pele sem aqueles tecidos atrapalhando.

Cobaia 602Onde histórias criam vida. Descubra agora