Giovanna Torres é a chefe do 29 distrito do departamento de homicídios, ela tem em suas mãos a missão de parar um serial killer que está matando adolescentes e ao mesmo tempo em que precisa resolver problemas pessoais com a ex mulher por quem ainda...
Na viatura indo até o hospital no centro da cidade no qual a vítima está internada, Gustavo olha para Clarissa que está no banco do carona. Gustavo - Posso te fazer uma pergunta? Clarissa que está com o braço recostado na lateral da janela olha para ele. - Bom! - Na verdade, você já fez - Mas para não dizer que sou ruim. - Te dou a oportunidade para que você possa fazer outra pergunta. Gustavo ri sacudindo a cabeça. - Certo! - Não quero te ofender. - Mas o que você vai fazer no hospital, já que você é perita técnica e não policial para fazer investigação. Clarissa - Preciso saber se a vítima manchou o agressor! - Se ela tiver algum ferimento de defesa, por ter arranhado quem a agrediu. Ela olha disfarçadamente para as marcas, de arranhão no braço do policial.
Após deixar a galeria com os desenhos de Maya em suas mãos, Ana Clara vai até o armazém antigo no qual espera seu aliado misterioso chegar. Ela senta na cadeira balançando as pernas. Abre a pasta com os desenhos de Maya. - É um pecado a Manoela, não querer expor essas obras. - Azar o dela! Ela se assusta ao ouvir passos atrás dela, se virando. - Quer me matar do coração? O homem ri. - Quem você achou que era o papai Noel? Ela revira os olhos. - Cheio de graça néh? - Você se atrasou. - Odeia atrasos, mas gosta de fazer os outros esperarem? O homem olha para o relógio. - Tava cronometrando! - Quanto tempo você ficaria reclamando. - Olha, Ana Clara. - Eu também sou um homem com compromissos. - Por isso. - Trouxe o que precisamos. Ela abre a pasta com os desenhos. - Não estaria aqui, se não os trouxesse. Ele pega a pasta e fica olhando o material.
Voltando ao hospital Giovanna olha para Maya, que demonstra surpresa. Maya - Porque agora? - Tantas vezes te procurei para conversar. - Contar a minha versão. - Você se quer me recebeu. - Porquê agora quer me ouvir? Giovanna olha para a ex-mulher, acariciando a sua bochecha. - Pois de verdade parte minha sempre quis acreditar que você não me traiu. - Mais meu orgulho falou mais alto. - E agora eu decidi baixar a guardar, um pouco para te ouvir. - Pelo menos ficarei mais tranquila sabendo que te ouvi. Maya respira fundo e solta o ar. - Naquele dia eu lembro muito, que cheguei mais cedo. - Eu estava animada depois da última exposição.
Maya chega cedo na galeria, junto com Ana Clara que sorri e corre até a sócia a abraçando. Ana Clara - Amiga estou radiante! - Nossa exposição foi um sucesso. Elas batem as mãos. Maya - Sim depois de ontem. - Tenho certeza que mais artistas vão nos procurar para expormos suas obras. Ana Clara - Conseguimos graças a você. Maya - Isso foi um trabalho em equipe! - Não teria conseguido se não fosse você. Elas sorriem e caminham até suas respectivas salas. Antes de Maya entrar Cynthia a secretária a chama. Cynthia - Dona Maya. - O senhor Collins avisou que vem para conversar com a senhora. Maya - Obrigada Cynthia. - Quando ele chegar. - Mande-o entrar. Maya entra em sua sala, beija a foto de Giovanna e sorri colocando a foto no lugar.
Voltamos ao distrito 29, no qual Larissa está andando de um lado para outro, ela passa a mão sobre os cabelos e Júlia que a observa de longe, se aproxima. Júlia - Porque toda essa inquietação? - Que abrir um buracos no chão? Larissa para e olha para Júlia - Eu queria tá em ação! - Mais minha chefe me pois de castigo. - E eu não posso sair até segunda ordem. Júlia - O que você fez? Larissa morde os lábios - Eu me envolvi em uma acidente se trânsito. - E acabei atropelando o filho da delegada. Júlia arregala os olhos, e senta ao lado de Larissa. Júlia -Respira! - E me conta como tudo aconteceu? Larissa sorri para Júlia. Enquanto isso Gustavo chega com Clarissa até o hospital. Ele estaciona a viatura e entra no local, sendo seguido pela perita. Gustavo vai até a recepção. - Olá sou o agente Gustavo Souza e essa é a perita Clarissa Menezes. - Nós gostaríamos de ver a paciente que sofreu uma tentiva de assassinato. A recepcionista os encaminha até a Dra Alice Ferreira. Alice - Bom dia policiais! - Recebemos a paciente que deu, entrada por volta das 6 e meia dessa manhã. - Não tinha documentação. - Provavelmente está em situação de rua. - Ela apresentou politraumatismo. Gustavo e Clarissa se entre olham identificando o modo operante. Gustavo - A paciente está acordada? - Podemos falar com ela? Alice - Bem ela recuperou a consciência. - Porém só fala coisas incoerentes. - Vocês podem tentar falar com ela. - Só não a agitem. - Pois o estado é delicado. Ela aponta para que eles a sigam até o quarto que a desconhecida está.
Em meio a isso, Maya segue relatando como foi o dia no qual, Giovanna a encontrou em uma situação suspeita com Christopher.
Maya está sentada em sua cadeira, verificando alguns dados no notebook quando Christopher entra sorridente. Christopher - Ah sua secretária, disse que eu poderia entrar. Maya sorri - Eu autorizei a sua entrada senhor Collins. Ela aponta a cadeira para ele, que senta. Christopher - Ah Manoela quantas vezes tenho que pedir que me chame apenas de Christopher. Ele se aproxima de Maya - Ou vou começar a te chamar de senhora Garcia. Maya morde o canto da boca. - Seria muito processional da sua parte. - Mais com uma correção. - Torres Garcia - Eu sou casada senhor Collins. - Muito bem casada. Apontando para a aliança, fazendo Collins ficar sério, se afastando. Giovanna olha para Maya. - Então ele foi lá flertar com você? Maya - O Christopher. - Pensa que todas as mulheres vão cair aos seus pés. - Mas não sou qualquer uma. - Eu sempre o coloquei em seu devido lugar. Giovanna balança a cabeça. - Ok! - O que aconteceu a seguir! Maya se ajeita na cadeira. Maya - Então senhor Collins. - O que traz um empresário tão importante a essa galeria? - Sei que o senhor já tinha dito que queria fazer uma parceria. Ela se mexe na cadeira, mudando de posição. - Só não entendi o que uma empresa de tecnologia como a sua, pode querer com uma galeria. Christopher - Você está certa a Enterprise é uma empresa de tecnologia. - Tudo havia, estamos ampliando o nosso ramo. - Investindo no esporte. - E na arte! - E a sua galeria está se destacando como uma das melhores do país. - A sua última exposição foi um verdadeiro sucesso.
Enquanto isso Clarissa e Gustavo entram no quarto e a perita vai direto para ler as informações. Clarissa - Ela teve uma pancada forte na cabeça. - Algo maciço. Gustavo - Tudo indica que é nosso killer! - Mais o porquê ele a deixou viva? Clarissa - Alguém pode ter aparecido e ele fugiu. Eles olham para a garota que se mexe, fala algo inaudível e abre os olhos. Clarissa se aproxima. - Oi! - Somos da polícia. - Sou a perita Clarissa e você poderia me dizer o seu nome? A garota - Lia! -Lia. Clarissa - Muito bem Lia! - O que houve com você? Gustavo se aproxima da cama e Lia, se agita. Lia - Ele! - Foi ele! Ela se mexe e Clarissa olha para Gustavo, que fica pálido.... De volta ao nosso ex casal.
Maya esculta atentamente ao que Christopher fala com ela. Quando eles escutam um barulho vindo da parede atrás de Maya, ambos se levantam. Mas não dá tempo parte do gesso se rompe, por causa de um cano que se parte, molhando Maya que só tem tempo de tirar o notebook de cima da mesa, se afastando. Christopher - Você tá bem? Maya - Sim, só ensopada. Os dois caem na risada. Christopher tira a camisa e da para Maya, que troca no banheiro.
Maya chorando. - Depois disso você entrou e viu aquela cena - Mais eu nunca se quer olhei para outra pessoa desde o dia que te conheci meu amor. Giovanna se emociona, enxuga os olhos de Maya. - Eu acredito em você. Ela beija Maya.
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