Capítulo 6

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CAPÍTULO 6






— Eu estou bem! — Magnus  bufou para o paramédico que o atendia.


— Deixa a pessoa fazer o trabalho dela — Alec brigou e o comandante revirou os olhos, mas ficou quieto.


— Obrigado — o paramédico murmurou.


— Papá! Tio Magnus! — Madzie  passou correndo pelo bloqueio policial e chegou até eles, pulando nos braços do pai.


— Tudo bem, princesa, está tudo bem — ele beijou o topo da cabeça dela.


— Tio! — ela abraçou Magnus, que estava sentado no degrau da ambulância — Porque vocês têm que fazer isso? Eu sou só uma adolescente, eu não posso morrer do coração! Eu nem me formei ainda, não fui no show do Niall Horan e nem perdi a virgindade!


— Espera, o que? — Alec cruzou os braços. — Como assim?


— Eu não vou discutir isso com vocês — ela bufou, ainda abraçada a Magnus.


— Não mesmo — Alec completou — Nunca mais quero ouvir sobre isso.


— Você sabe que um dia eu vou me tornar adulta, né?


— Prefiro ignorar esse detalhe. — o detetive respondeu e Magnus  concordou.


— Pronto comandante, podemos ir para o hospital — o paramédico avisou.


— Ah não, eu estou bem, não preciso — ele reclamou, o profissional colocou as mãos na cintura e olhou para cima, como se pedisse por paciência.


— Magnus! — Cat veio correndo até ele e abraçou o chefe — Nunca mais faça isso comigo! Eu não sei se sobrevivo na próxima.


— Irmão, duas vezes no mesmo mês — Ragnor brincou negando com a cabeça.


— Apesar de ter sido divertido, tirando o fato que vocês poderiam morrer em uma explosão que destruiria todo o quarteirão e um parque nacional, não repitam isso, por favor — Simon  comentou.


— Irmãozinho, o negócio foi louco, me senti em um filme de espião. — Kamekona falou rindo — Esse negócio de ser policial até que é divertido.


— Por favor, eu preciso levá-lo para o hospital — o paramédico pediu.


— Perdão, vamos Madzie, eu te dou uma carona — Ragnor  disse para a garota que beijou o rosto de Magnus e do pai  e foi com o policial.


— Vai com ele, nós resolvemos tudo por aqui — Cat  deu um tapinha no ombro de Alec.


— Preciso que alguém leve meu carro para casa — Alec lembrou.


— Deixa comigo, as chaves estão no carro? — Kamekona falou animado demais e o detetive suspirou.


— Tenho certeza que vou me arrepender disso.


— Vamos lá doutor — Kamekona chamou Simon, que deu de ombros e o seguiu.


— Cuidado com o carro! — Magnus  gritou para eles. — Eles vão destruir nosso carro.


— E você é a pessoa que vai julgar? — Alec revirou os olhos, entrando na ambulância com Magnus, que teve que deitar na maca.


— Alec — Magnus  disse pegando na mão do parceiro — mahalo.


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