Hwang Hyunjin é um artista moderno renomado, rejeitado por vários críticos de arte. Então uma tragédia o atinge: a morte arromba sua porta e leva embora seu irmão. Desesperado por justiça, Hyunjin recorre ao detetive mais famoso de Seongnae-Dong, Le...
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5 dias atrás...
O escritório de Jeongin era um labirinto de papéis, gráficos e números. Ele se afundava em relatórios financeiros, mas seu coração não estava lá. O conglomerado Flamboyant, fundado por seu pai, era uma prisão dourada, e Jeongin era o prisioneiro relutante.
Naquela tarde, enquanto folheava um relatório de lucros e perdas totalmente desinteressado, Jeongin ouviu um ecoar de passos se aproximando e logo uma batida em sua porta feita de madeira maciça, com detalhes em aço gravado nas maçanetas e dobradiças. O acabamento da porta era elegante, com uma camada de verniz que realçava os veios de madeira. Uma pequena placa de metal na parte inferior exibia o nome "Yang Jeongin - Diretor Financeiro".
— Com licença diretor. — O secretário do jovem havia dito por trás da porta. Sua aparência não era de alguém mais velho, e seu cabelo cor flamejante chamavam atenção. - Pode entrar. - Essas palavras foram o bastante para os cabelos de fogo adentrar o cômodo.
— Bom dia, senhor. É com grande satisfação que venho informar que o projeto da galeria de artes foi aprovado. — O secretário mencionou em um sorriso largo.
— Ah, finalmente! Como sabe, esse projeto era uma das minhas prioridades. Avaliei cada detalhe com cuidado. O espaço, a seleção dos artistas... Tudo precisa estar impecável — arrumou seus cabelos os jogando para trás e suspirou.
— Compreendo, senhor. Sobre isso, eu posso garantir que tudo está alinhado com as suas expectativas. A inauguração está marcada para a próxima semana, daqui 7 dias. Já temos uma lista de convidados VIP confirmados que eu fiz questão de verificar como o senhor pediu. — O secretário mantinha a postura séria, ajeitando seus óculos retangulares de armação preta.
— Excelente trabalho. Essa galeria será uma homenagem ao meu irmão, Hyunjin. Você sabe o quanto eu trabalhei para tornar isso realidade. — Jeongin levantou ajustando seu terno e verificando o horário em seu relógio dourado. — Ele sempre pensou na arte como uma forma de ser livre. Tenho certeza de que ele vai gostar, mas por enquanto quero manter isso em segredo. Não conte nada para ele se vier me procurar. — O diretor com o olhar de uma raposa apoiou uma de suas mãos no ombro de seu secretário, o orientando.
— Mas é claro senhor, os únicos que sabem disso é a CEO, mas tenho certeza que não vai demorar muito para seu pai descobri-lo — mostrou a prancheta que carregava dados do financeiro para seu chefe — A Sta. Yeonju, também está entusiasmada com o projeto. Ela acredita que a galeria trará uma nova dimensão à imagem do conglomerado.
— Yeonju... Ela pode ser implacável nos negócios, mas espero que ela compreenda a importância desse espaço, até porque, não é apenas pelo meu irmão que faço isso. - Rapidamente olhou para a janela pensativo ainda com suas mãos pousadas no ombro do secretário. — A arte está em tudo praticamente. Isso pode dar resultados positivos para a empresa daqui alguns anos.
