Olá, eu voltei.
Olha, esses personagens me obrigam a escrever as coisas e o que era pra ser rápido e curto, vira um monstro de diversos capítulos gigantes... enfim, boa leitura._____________________________________________________________________________
Kim acordou com a estranha sensação de alguém brincando com seu cabelo e seus instintos o fizeram agarrar o pulso do atacante e avançar para a faca que sempre estava a seu alcance, só para o sono se dissipar e ele se dar conta que o cheiro ali era da alcova de seu irmão e ele estava a ponto de bater em Porsche.
- Acordado e consciente? - O ômega perguntou, com um sorriso, esfregando seu pulso.
Kim ficou mortificado, ter permissão para estar num ninho de um casal vinculado já era precioso e ele tinha atacado seu cunhado em vez de agradecer. Ele abaixou a cabeça em submissão.
- Peço perdão pelo ataque, não era minha intenção te ferir, Ômega. - Kim disse, formal, ele nem tentou controlar seu cheiro de vergonha profunda.
- Kim, eu estava tentando acordar um herdeiro da máfia que é conhecido pela contagem de corpos, eu sabia que era uma possibilidade. - Porsche disse. - E, eu posso me defender, se não tivesse clareado a cabeça, eu teria te batido.
- Mesmo assim, é seu ninho e eu...
- Continua muito bem-vindo, eu queria que não estivesse tão afetado pela falta de perfumação adequada que soubesse antes de acordar que aqui é seguro. - Porsche disse, soando triste. - Eu não gosto que fique defensivo mesmo na alcova do seu alfa, Kim.
O jovem alfa deu de ombros.
- Os jogos do nosso Pa me tiraram das alcovas deles antes de eu me apresentar, Hia. - Kim disse. - Acho que esse é o tempo mais longo que passo nos quartos de Kinn desde que eu tenho onze anos.
Porsche não comentou, mas, quanto mais ele descobria de seu sogro, mais ele queria que o velho fosse levado pela idade, ou por uma bala perdida. Kim se esticou e ficou chocado ao ver que já era noite.
- Me deixaram dormir tudo isso?! - Ele perguntou chocado.
- Kinn rosnou pra mim e pro Vegas quando falamos de te acordar mais cedo. - Porsche disse, com um sorriso. - Foi meio sexy.
A careta de nojo de Kim fez Porsche rir.
- Ele e Vegas estão no escritório trabalhando e só para você saber, depois que se refrescar, temos um jantar em família.
- Para acalmar Macau que Kinn não vai trancar Vegas numa das torres? - Kim perguntou, sorrindo.
- Exatamente, hoje ele me disse que a tradição era que Vegas ficasse ao lado dele para que a marcação de cheiro fosse mais forte, o que não entendo é porque não podem transar logo, isso sim é troca de perfumes efetiva.
- É tradição, o alfa precisa mostrar controle, receber um ômega disposto e mostrar que pode respeitar limites e nãos, mesmo que ele tenha dormido com ele e passado o dia ao lado do ômega. - Kim explicou. - Depois, ele vai mostrar que pode agradá-lo com presentes e ai podem vir outras coisas como recompensas pelos acertos do alfa.
Porsche revirou os olhos.
- Claro, e ai acabou?
- Não, no caso de vocês tem um anúncio formal sobre o sucesso do cortejo e você é quem dará as boas-vindas ao Vegas, mostrando que seu alfa não causou discórdia ou desconforto ao desejar um segundo ômega. Depois disso, ele pode mordê-lo.
- Pessoas ricas são chatas. - Porsche disse, vendo o cunhado terminar de ajeitar os cabelos e a camiseta amarrotada. - Xô, vá se arrumar, em alguns momentos seu estômago vai se dar conta que está morrendo de fome porque comeu pela última vez há mais de vinte horas.
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As flores Theerapanyakun
FanfictionA máfia é como uma corte de intrigas e jogos políticos tão difícil de navegar quanto de prosperar. Mesmos os filhos da mais poderosa máfia da Tailândia prescisam se curvar e jogar conforme as regras. O que acontecerá quando eles começarem a desafiar...