Parte 5

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Olá, eu voltei com esse monstro.
Só falta mais uma parte, então, estamos terminando por aqui.
Se eu me animar farei um epílogo, mas, não prometo nada.
Boa leitura!

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Procurar seu pai por vontade própria era algo raro em Kim, mas, havia rituais e tradições que eram apenas de bom senso e bom tom. Foi por isso que ele saiu para buscar os doces preferidos do pai numa padaria antes de se dirigir para o andar do patriarca na reunião matutina que tinha pedido. Ele não esperava encontrar Kinn no elevador.

- Por que está aqui? - Kim perguntou, curioso, segurando a bandeja com os doces.

- Acompanhando meu irmãozinho para uma visita para nosso pai. - Foi a resposta, o tom de voz de Kinn era sério e irritado. - Deveria ter me avisado que vinha falar com ele.

Kim o olhou surpreso.

- Por quê?

- Porque é muito mais difícil cuidar de você se entra na cova do leão desse jeito imprudente. - Kinn praticamente rosnou, mas, sua cara passou para um sorriso quando o elevador parou e as portas se abriram.

- É só educado eu contar sobre isso. - Kim murmurou em protesto, vendo o pai e Chan no jardim. O segurança de pé e o velho sentado à mesa com um tabuleiro de xadrez.

Korn sorriu quando os viu e eles o reverenciaram.

- Oh, deve ser meu dia de sorte, dois dos meus meninos. - Ele disse, o sorriso sem alcançar os olhos. - Que surpresa agradável.

- É para boas notícias, Pa. - Kim disse. - Eu te trouxe seus doces preferidos.

Korn olhou para Chan.

- Vê isso? Ele está até adoçando o velho. - O que não arrancou nenhum sorriso do homem estoico, mas, apenas um aceno.

Kim e Kinn se sentaram de frente para o pai.

- Então? Digam-me. - Korn os incitou.

- Eu gostaria de pedir que comparecesse ao jantar de hoje, Pa. - Kim pediu. - Eu vou formalizar para todos que pretendo me vincular em breve.

Korn ergueu uma sobrancelha.

- Imagino que se acertou com o jovem Porchay então. - O homem disse, astuto.

- Sim, e os líderes me deram permissão.

Korn olhou para Kinn, que deu de ombros.

- Eles só precisavam alinhar alguns pontos, Kim sabe o que quer e não tínhamos motivos para negá-lo. Eu e Porsche já sabíamos que ele e Porchay iriam se acertar e pedir permissão, eles combinam.

- E, Porchay e Macau tem um vínculo ômega. - Kim disse, ao pai, calmo. - Eu tomarei os dois. Se você puder, Pa, me faria o favor de contar ao tio?

A diversão perversa nos olhos de Korn era real agora.

- Meu pobre irmão vai me acusar de roubar suas flores para a minha família. - O velho disse, já imaginando como se divertiria com essa ligação. - Pretende mordê-los quando?

- Quando terminarem a faculdade. - Kim disse. - Mas, não estou disposto a deixá-los ir para a universidade sem um anel de vínculo no dedo.

Korn assentiu.

- Todos os meus filhos estão crescidos, não é lindo isso? - O patriarca disse. - Agora me pergunto quando darão a esse velho netos para mimar.

- Pa, não seja ansioso. - Kinn disse, sorrindo. - Eles virão quando tiverem que vir.

As flores TheerapanyakunOnde histórias criam vida. Descubra agora