Capitulo 18

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Ana Flávia

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Ana Flávia

A tarde com as meninas foi incrível, conseguimos relaxar e aproveitar bastantes. As imensas risadas deixavam ainda mais claro o quanto nos demos bem.

Apesar de Duda não conviver diretamente conosco, ela conseguiu se aproximar das meninas com grande facilidade.

Fico com o coração repleto de felicidade ao ver os olhos brilhantes de Giana com surpresa. Ela merece tanto.

Gi sem sombra de duvidas foi a pessoa que mais me ajudou, me acolheu e me defendeu naquele escritório e tudo que eu puder fazer pra ver minha amiga feliz, certamente farei.

Decido esquecer todos os estresses da semana, todas minhas preocupações e aproveitar a noite.

Todos começam a beber sem ter a menor intenção de parar e de repente já estávamos todos fora de sim.

Mas se divertindo ao extremo.

-Não sei quem tá pior, você que tenta a todo custo disfarçar que tá olhando para o Gustavo... –Me assusto com a voz de Giana ao meu lado, nem havia notado ela chegando. –Ou se é o Gustavo que nem ao menos disfarça que tá te olhando. –A loira tem um sorriso malicioso no rosto.

-Giana, cê para! Voce sabe que nunca iria rolar né? Ele é meu chefe.

-Só por isso não iria rolar?

-Não. Claro que não. Esse é o menor dos problemas. –Argumento lembrando o quanto nos detestamos.

-E qual o maior deles? –ela retruca rapidamente.

-Gustavo me detesta, Gi. Já deixou isso claro pra todos nós. –falo com a voz fraca sentindo uma pontada no peito. –Só estamos no mesmo ambiente em paz, por sua causa.


-Sabia que você iria responder isso. Eu conheço o Gustavo desde que me conheço por gente, Ana e posso afirmar sem sombras de duvidas que ele não te detesta. Essa é só a maneira que ele encontrou para se proteger, se é que isso é uma proteção. –ela suspira. –Queria tanto que o Gustavo saísse dessa caverna. Você iria adorar o Gustavo de verdade.

Percebo uma certa tristeza em sua voz, Gi nunca fala muito sobre isso ou demonstra um lado mais sensível, talvez isso só esteja acontecendo por efeito do álcool.

-Aninha? –Ela me chama após alguns segundos em silencio encarando o chão.

-Oi, Gi! –respondo com um sorriso amigável.

-Obrigada por ter aparecido em nossas vidas. –Ela me abraça rapidamente e eu fico surpresa com tudo aquilo. –Agora vamos beber cachaça que eu quero ficar muito doida hoje.


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