Capítulo 24

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Ana Flavia

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Ana Flavia

O beijo tem uma dose de desespero, é como se os nossos corpos quisessem mais contato ou estivessem com medo de perder o mínimo contato de novo.

Abraço suas costas arranhando levemente por cima da blusa e tentando sentir mais dele em mim, aparentemente, ele faz o mesmo. Pois suas mãos apertam forte a minha cintura, quase causando uma dor no local.

Quando os nossos pulmões nos obrigam a se separar minimamente, ele encosta sua testa na minha e acaricia minha bochecha com delicadeza.

Permaneço de olhos fechados com medo de abrir e descobrir que aquilo tudo não se passava de um sonho.

-Me perdoa, Ana Flávia! –sua voz soa como um sussurro e eu sinto meu coração acelerar ainda mais, coisa que eu achei que era impossível. –Eu reconheço que eu fui m idiota com você, que eu te fiz mal, que agi como um imbecil e reconheço também... –sua voz começa a falhar e eu abro os olhos o encarando levemente. Vejo que uma lagrima escorre por seu rosto e eu levo minha mão até seu rosto limpando a lagrima e lhe dando um selinho em seguida.

-Vamos esquecer isso. –falo baixinho ainda agarrada a ele e vejo ele fechar os olhos novamente.

-Eu sei que você merece alguém melhor, alguém que não tenha tantas questões na cabeça, que não seja tão problemático e não te trate mal. Mas eu prometo que se você quiser, eu vou buscar ser a melhor pessoa do mundo pra você.

Não respondo, na verdade, nem sei o que responder. Só volto a unir nossas bocas em um beijo lento, que logo se intensifica.

-Vamos pro meu quarto. –falo de maneira ofegante e ele me encara com malicia.

-Eu tentei ser fofo né? Mas você parece preferir meu lado bruto. –falou depositando um tapa estalado em minha bunda e eu tentei controlar a risada.

Com um imenso sorriso no rosto, puxo o guiando até meu quarto e assim entramos, ele volta a me beijar me prensando contra a parede.

É surreal o poder que esse homem tem sob mim, basta um toque para que eu já fique em chamas e completamente molhada.

Suas mãos passeiam pela a extensão da minha coxa e logo sinto um impulso para cruzar minhas pernas em sua cintura.

Gustavo beija todo o meu pescoço descendo para os seios, aonde deixa pequenas mordidas que eu espero que não fique a marca no dia seguinte.

-Gu... –gemo assim que sinto seus acariciarem minha intimidade ainda por cima do tecido da minha calcinha e ele solta um sorriso de canto.

Filho da puta gostoso! –penso internamente.

Tiro sua blusa como se tivesse desesperada e na verdade eu estava, queria mais contato com sua pele, mas dele.

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