Rio de Janeiro - 19:58 P.M | 28• graus CelsiusAlgumas semanas depois:
tic tac, tic tac, tic tac, tic tac...
O barulho do relógio era constante, seus ponteiros marcavam que já era tarde da noite, porém, Ingrid ainda estava trabalhando quando Sara apareceu em sua sala para verificar se a amiga estava bem.- Licença. - Ela avisa antes de entrar. - Vim ver se estava viva, já são quase oito horas da noite.
A mulher suspirou, massageando suas temporas enquanto tirava os olhos do computador e dos milhares de papéis a sua frente.
- Estou bem, mas não percebi a hora, desculpa.
- Sem problemas, eu também estava atolada de trabalho. - A ruiva se senta na cadeira em frente da amiga e a analisa calmamente. - Ta tudo bem mesmo?
- Tá sim, eu só estou cansada. É muitos problemas para uma pessoa só. - Confessa dando um sorriso amarelo. - Mas não se preocupe, nada que um banho relaxante e uma cama confortável não resolva.
- Eu sei, também sinto isso. - Suspira. - Mas saiba que estamos aqui se precisar, eu e a Bruna. Falando nela, ela ligou, disse que era para busca-la na clínica.
- É, ela falou comigo no horário de almoço. - Se espreguiça na cadeira. - Vamos busca-la e ir para casa, estou morta.
A ruiva passa pela porta indo buscar suas coisas.
Ingrid se levanta e começa a arrumar a bolsa. Antes de sair, ela retira o coldre que estava preso na coxa da calça e coloca a pistola na cintura, disfarçando com a blusa por cima. Enquanto isso, Sara volta da sua sala com a sua bolsa preta e arrumando o cabelo em um coque mal feito.
Ambas saem da delegacia em direção a clínica, chegando no local, Bruna entra no carro e elas saem do estacionamento.
Ingrid dirigia calmamente enquanto conversava com as amigas, o clima dentro do veículo era agradável e tranquilo. No banco do motorista, ela mantinha as mãos firmes no volante, ocasionalmente soltando um suspiro de alívio por finalmente estar indo para casa após uma semana conturbada no trabalho. Ao seu lado, Bruna estava no banco do passageiro da frente, mexendo em seu celular e mostrando algumas fotos antigas para Sara, que estava no banco de trás rindo das imagens que a amiga lhe revelava.
Após entrarem em uma avenida bem movimentada e congestionada, elas ficam paradas no trânsito. O que não era comum, já que nesse horário dificilmente tem transito no Rio.
O que seria só um trânsito leve, acabou se tornando uma tortura sem fim. Já faziam cerca de 1 hora que estávamos paradas no mesmo local, sem andar um metro sequer.
- Não aguento mais ficar sentada, minha bunda ta doendo. - Sara reclama emburrada.
- E pra piorar, tô morrendo de fome! - Bruna confessa.
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Amores Inesperados
Romance"Amores inesperados" uma obra romântica que narra a história de três amigas que inesperadamente encontram suas almas gêmeas. Como? Você precisará ler para descobrir.