10

566 77 36
                                        

Estar no meio de uma temporada de hóquei em Vancouver é difícil

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Estar no meio de uma temporada de hóquei em Vancouver é difícil. As ruas estão sempre lotadas, homens e mulheres estão sempre gritando e comemorando, pessoas com seus rostos pintados nas cores de sua equipe. Apenas alguns dias atras, fui ao supermercado e pulei quando um grupo de cinco pessoas entrou na loja literalmente gritando porque sua equipe tinha acabado de marcar um gol.

O trabalho vem crescendo cada vez mais, estou cobrindo a maioria dos jogos que estão acontecendo, isso pode ser cansativo, mas eu amo oque eu faço. O lado ruim disso é que até agora eu não consegui outra entrevista com Emma, porque não fui escalada pra cobrir nenhum jogo do time dela. Eu faria loucuras pra conseguir ir em um jogo dela e conseguir cobrir.

Enquanto estou fazendo o jantar, posso ouvi-la torcer pelo time de Emma, ela é obcecada por ela. Mas não sei se isso é uma coisa boa. Deixando-a se aproximar de outra pessoa, mas acho que provavelmente é tarde demais para pensar isso, de qualquer maneira. Já se passaram quase duas semanas desde que ela jantou conosco. Ela ficou conosco até a hora da hora de dormir da Lili.
Não a vimos muito hoje em dia, ela está ocupada com hóquei, mas ainda treina o time de Lili. Ela me disse que elas estão ganhando todos os jogos e ela parece muito feliz com isso. Lili não perde os jogos dela. Lucca parece estar se acostumando com a ideia de ter Emma fazendo parte da vida de Lili, ela é nossa amiga neste momento, mas ele não confia facilmente, então eu sei o que ele realmente pensa, mas ele não vai dizer
isso.

—Então, Emma.—Lucca levanta as sobrancelhas olhando para mim com um sorriso. Ou talvez ele diga isso.

—Oque tem ela?— Estou empurrando o carrinho pelos corredores da pequena mercearia. Ele pega biscoitos de uma prateleira.

—Você gosta dela? —Eu olho para ele, meu coração pulando uma batida.

—Claro que eu faço. Ela é nossa amiga.

—Que amiga bonita em.—ele sorri e eu reviro os olhos.— Oh, vamos lá. Você está dizendo que não está olhando para ela?

Estou empurrando o carrinho com a cintura, olhando para cada caixa de cereais em vez do rosto dele.

—Eu sei que ela é bonita, eu tenho olhos.—Eu pego o cereal favorito da Lili.—Por que isso é tão caro?

—Não é.—ele agarra das minhas mãos. —E pare de tentar mudar de assunto. O que você acha dela?

Eu levo alguns segundos para pensar na minha resposta.

—Ela é uma boa amiga. Para mim e para Lili, ela parece feliz com ela e está aprendendo muito com ela.—Eu sorrio com o pensamento. —Na verdade, é impressionante o quanto Lili confia nela.

—Ela a fez chorar.—ele me lembra.

—Não de propósito. Ela não sabia.—Eu a defendo. —E já faz dias, Lili já se esqueceu disso.

—Ela fez uma criança de sete anos chorar, eu não vou esquecer disso.—ele insiste, ele está usando óculos de sol, eu não entendo por quê. Está nevando lá fora.

Além do GeloOnde histórias criam vida. Descubra agora