Capítulo 1

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Escrevi pois estava no tédio

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Após o confronto com os Alphas, o estande de Louis ficou em silêncio. O clima pesado parecia quase palpável, e os olhares de quem passava em volta se tornaram um misto de curiosidade e apreensão. Harry sentia o coração disparar, mas não era apenas pela adrenalina do momento; era pela determinação de proteger Louis.

“Você está bem?” Harry virou-se para Louis, que ainda estava visivelmente abalado. Seus olhos estavam baixos, e ele parecia estar lutando contra a onda de emoções que o invadia.

“Eu… sim, estou,” Louis respondeu, embora sua voz traísse uma insegurança que não conseguiu esconder. Ele tentou forçar um sorriso, mas falhou.

“Eles não têm o direito de te tratar assim,” Harry disse, seu tom firme. Ele sentiu uma necessidade urgente de assegurar a Louis que ele não estava sozinho. “Você merece respeito e reconhecimento pelo seu talento.”

Louis olhou para Harry, surpreso com a intensidade da proteção que ele estava demonstrando. “Obrigada… mas você não precisa se meter,” ele murmurou, tentando minimizar a situação.

“Claro que preciso! Ninguém deve passar por isso,” Harry insistiu, agora mais decidido do que nunca. “Vamos dar uma volta? Talvez isso ajude.”

Louis hesitou por um momento, mas a gentileza no olhar de Harry fez com que ele concordasse. Juntos, eles começaram a caminhar pela feira. O sol brilhava intensamente, e as barracas coloridas ao redor pareciam mais vibrantes agora que eles estavam juntos.

Enquanto andavam, Harry começou a fazer perguntas sobre as pinturas de Louis. “Qual delas é a sua favorita?” ele perguntou.

Louis parou em frente a uma tela que retratava um campo florido sob um céu azul claro. “Essa,” ele respondeu com um sorriso tímido. “Pintei quando estava na casa da minha avó. Ela sempre me levava para passear por aqui quando eu era criança.”

“É linda! Tem tanta vida e cor,” Harry elogiou sinceramente. Ele percebeu como o rosto de Louis iluminava-se ao falar sobre suas memórias. A conexão entre eles parecia crescer a cada palavra trocada.

Conforme continuavam conversando, Louis começou a se abrir mais sobre sua vida

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Conforme continuavam conversando, Louis começou a se abrir mais sobre sua vida. Ele falou sobre seus desafios como Omega em uma sociedade que muitas vezes o considerava inferior. “É difícil ser visto como alguém capaz quando todos têm essas ideias preconcebidas,” ele desabafou.

Harry sentiu uma pontada de empatia ao escutar as palavras de Louis. Ele sabia como era sentir-se pressionado pelas expectativas dos outros. “Eu entendo… Às vezes sinto que tenho que provar meu valor também,” disse ele honestamente.

A conversa fluiu naturalmente entre eles, e logo as risadas começaram a substituir os momentos de tensão anteriores. Harry adorava ouvir Louis rir; era um som leve e puro que fazia seu coração aquecer.

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