CAPÍTULO 6

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Entre o paraíso e o inferno.

Caminhava pela areia fina, seus dedos segurando a barra de seu vestido

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Caminhava pela areia fina, seus dedos segurando a barra de seu vestido. Quando seus pés tocaram a água gélida, algo a arrebatou. Um peso estranho a agarrou, a arrastando. Afundou, ficando submersa. E embora lutasse não conseguia voltar à superfície. Salgada, a água queimou sua garganta. "Não'' tentou gritar, sem sucesso. Enquanto se rebatia, seu corpo se chocou contra algo. Um, dois, não. Três corpos inertes. "Não. Não. Não.'' tentava gritar desesperadamente, seu corpo sendo puxado para baixo. ''Não''.

Se levantou em sobressalto agarrando o próprio pescoço, a porta de sua câmara se abriu e Sir. Hector, seu escudeiro entrou empunhando a espada. ''Princesa?'' mas ela não pode responder, sentiu sua garganta se fechando. Outra figura surgiu a porta, a rainha entrou desesperada. ''Aconteceu outra vez?''.

Faziam dois anos desde o anúncio do noivado, e enfim o grande dia se aproximava

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Faziam dois anos desde o anúncio do noivado, e enfim o grande dia se aproximava. Em todos os cantos, lordes e nobres se preparavam para a celebração, que deveria acontecer com a chegada da primavera. Rhaella apresentava agora feições adultas, havia envelhecido graciosamente, e em todos os sete reinos sua beleza era agraciada, o deleite do reino.

Neste tempo, não houveram mudanças. Príncipe e princesa quase não se viam, exceto pelos jantares e pequenos encontros organizados pela rainha, onde ambos permaneciam em silêncios por horas intermináveis.

Durante quase todas as noites, o homem saia em busca de diversão, enquanto a princesa permanecia em sua câmara lendo ou tecendo, como costumava fazer para passar o tempo.

Trocava algumas cartas com sua irmã, ainda restrita em Pedra do Dragão, mentia com frequência, dizendo estar contente e ansiosa.

Quando se deitava, rezava.

Costumava sonhar, e acordava assustada em seguida.

Era infeliz.

Era infeliz

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BLOOD AND SCALESOnde histórias criam vida. Descubra agora