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                        Arthur pov's

Comecei na Internet e no mundo dos jogos desde muito novo, eu nunca tive uma fase ruim e isso é um fato, pode perguntar a quem quiser que seja da torcida da noise.

Entrei na loud e estou desde a primeira line da noise, sou literalmente um ídolo. Pessoas entram e saem toda hora do time, mas eu não e nem pretendo.

Eu amo atenção, pode não parecer mas quando comentam sobre mim eu me sinto menos sozinho e esse é um lado tóxico meu, quero sempre ser o centro das atenções.

Isso foi sendo deixado de lado quando a Sophia entrou na loud, ela antes de entrar era bem conhecida e depois que entrou ficou ainda mais e isso me tirou do sério!

– Sério? você não para de falar sobre isso desde quando ela entrou cara, supera aí. – Bak fala comigo na call.

– Impossível! a mina mal chegou e já é a mais falada. – clico ainda mais fortes no teclado pesquisando alguma coisa no google.

– Ela entrou tem dois meses thur, você tá perdendo a linha. – ele ri e eu reviro os olhos.

– Você deveria me apoiar, tô sofrendo cara.

– Apoiar em que? sua vida é falar da soso, não tem nem o que apoiar.

Arregalo os olhos quando ele fala o apelido dela de uma maneira tão casual.

– O que você disse?

– Que você só fala dela.

– Antes disso!

– Soso? – Ele responde em um tom desconfiado.

– Tá vendo? até de soso você tá chamando ela, isso é traição mano, sou teu amigo a mais de anos.

Bak volta a rir e dessa vez eu acompanho ele.

– Mano vou ter que vazar, vai rolar uma comemoração aqui no condomínio e eu tenho que ir.

– Beleza vai lá.

Bak desliga a call e eu saio do PC andando em círculos pelo quando pensando no que tá acontecendo.

Primeiro ela aparece e rouba meu lugar, depois quando eu penso que era só a influência de ser a nova anunciada e que o hipe iria passar ela não sai da minha time line do twitter, tô quase bloqueando!

Desço pra sala onde meu irmão e minha mãe estão assistindo algum filme e me jogo no sofá.

– Não vai ter jogo hoje, filho? – minha mãe pergunta e eu abro um sorriso pra ela.

– Hoje não, eu tava em call com o bak só conversando mesmo.

Olho pro meu irmão e ele tá sorrindo pro celular.

– Ué? tá falando com quem aí? – me aproximo e ele esconde o celular o colocando no bolso.

– Para Arthur!

– Mostra cara, a gente é irmão que que tem? – tento pegar e ele dá um tapa na minha mão.

– Já disse que não.

Ele sobe as escadas rindo da minha cara de tristeza (falsa) e eu viro pra minha mãe que agora perdeu o foco do filme.

– Viu só? tô sem atenção até em casa!

– Deixa ele, foi até um milagre ele descer pra ver filme comigo.

– Como assim? – sento do lado dela e sinto ela fazer carinho no meu cabelo.

– Ele tá gostando de uma garota aí e não foca mais em nada! Só falando e saindo com ela, já já tá em recuperação na escola.

– Quando gostamos de alguém o foco vira outra coisa?

𝙋𝙡𝙖𝙣𝙤𝙨 - 𝗔𝗿𝘁𝗵𝘂𝗿 𝗙𝗲𝗿𝗻𝗮𝗻𝗱𝗲𝘀Onde histórias criam vida. Descubra agora