fase 3

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Eu cheguei na casa dela dez minutos antes do combinado mandei uma mensagem dizendo que já tinha chegado e esperaria no carro

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Eu cheguei na casa dela dez minutos antes do combinado mandei uma mensagem dizendo que já tinha chegado e esperaria no carro.

Nem dois minutos depois da mensagem ela já estava lá fora, olhei mais pra ela do que deveria mas é isso mesmo, não posso sair com alguém que não se veste incrivelmente como eu.

Quando ela entrou no carro eu sorri e liguei ele dando partida pro restaurante.

– Você tá linda. – falei quebrando o silêncio.

Ela para de olhar pro celular e sua atenção vem toda pra mim.

– Obrigada! Você também tá.

– Você quer passar em algum lugar antes ou eu vou direto pro restaurante? – pergunto.

– Pode ir direto. Arthur, tenho que te perguntar uma coisa. – ela fala um pouco mais baixo que o normal.

– Pode dizer. – Deixo uma mão no volante e a outra apoiada na janela que estava aberta.

– Você tem uma queda por mim?

– Que? – figi surpresa com a pergunta. – Quem te contou?

– Eu ouvi você conversado com o bak. – ela da de ombros.

– Não era pra ter ouvido. – Coloco as duas mãos no volante.

– Eu sei que não deveria mas ouvi e resolvi te perguntar pra você falar isso cara a cara pra mim.

– É. Mas mano, você tá aqui agora e aceitou sair comigo, então deve sentir alguma coisa não é?  – pergunto, agora fingindo uma certa tristeza.

Isso tá bem mais fácil que qualquer x1.

– Foi muito legal quando você foi lá em casa, aceitei sim sair com você mas não sabia que isso seria um encontro.

Ela foi grossa no final da frase o que me deixou surpreso, aperto um pouco o volante e paro no sinal que está fechado.

– Me desculpa então mano, você tá certa eu deveria ter perguntado.

– Não, tá tudo bem. – ela sorriu e pegou na minha mão. – A gente pode sair ainda.

O sinal se abriu e eu deixei minha mão apertar um pouco a dela e suspirei.

– Você tá ligada que brincar com sentimentos dos outros não é bom né?

– Relaxa, a gente pode ter esse encontro.

Ela soltou a minha mão e eu coloquei devolta no volante, ainda bem que essa conversa acabou. Mesmo sendo uma brincadeira esse tipo de assunto é o que eu mais evito ter. Se isso não fosse um plano eu estaria rindo agora sem nem conseguir me controlar de nervoso.

O caminho até o restaurante sstava em um silêncio absurdo e quase desconfortável, olhei pro lado disfarçadamente e vi ela só encarando a estrada sem dizer nada, voltei a olhar pra frente e revirei os olhos antes de começar a falar.

𝙋𝙡𝙖𝙣𝙤𝙨 - 𝗔𝗿𝘁𝗵𝘂𝗿 𝗙𝗲𝗿𝗻𝗮𝗻𝗱𝗲𝘀Onde histórias criam vida. Descubra agora