𝘖 𝘮𝘦𝘶 𝘮𝘦𝘭𝘩𝘰𝘳 𝘢𝘮𝘪𝘨𝘰

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Eu sinto meu corpo leve e macio, a cama branca como plumas

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Eu sinto meu corpo leve e macio, a cama branca como plumas. Ainda estava sem camisa, vestindo apenas uma calça de pijama. Me levanto, confuso: "Onde estou?"

Vejo que provavelmente é uma casa de praia. Sigo para a varanda, onde tem alguém apoiado nela.

Um menino moreno da mesma idade que eu, muito... familiar, eu diria. Me aproximo dele e, por um reflexo, digo: — Patroclo?

Ele se vira e sorri. Muito.

Mesmo rosto, mesmo corpo.

Ele me abraça pela cintura, colando nossos corpos. "Ele está mais alto, por que está mais alto? Eu sou mais alto! Mas... não é ruim... Pera, por que estou pensando isso?!"

O calor do abraço de Patroclo era reconfortante, como se todas as preocupações do mundo tivessem desaparecido naquele momento. Ele me olha nos olhos, seu sorriso sereno.

— Aquiles, estou tão feliz que você está aqui. — diz ele, sua voz suave e cheia de emoção.

Eu me sinto estranho, um misto de confusão e alívio. Patroclo estava diferente, mas ainda assim, exatamente igual. Eu não conseguia entender o que estava acontecendo, mas não queria que acabasse.

— Onde estamos? — pergunto, minha voz soando mais hesitante do que eu gostaria.

— Não importa. — responde ele, sua expressão permanecendo calma. — O importante é que estamos juntos.

Antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa, ele segura minha mão e me puxa para fora da varanda, levando-me para a areia macia da praia. O som das ondas quebrando suavemente contra a costa era hipnotizante, e eu senti uma paz que não experimentava há muito tempo.

Nós andamos pela praia, conversando sobre coisas simples e rindo como se não houvesse amanhã. Patroclo me olhava com uma intensidade que me fazia sentir mais vivo do que nunca. Era como se ele pudesse ver dentro da minha alma, entender todas as minhas dúvidas e medos sem que eu precisasse dizer uma palavra.

O tempo parecia não existir naquele lugar. As estrelas brilhavam no céu, refletindo-se no mar calmo. Sentamos na areia, lado a lado, e eu senti uma felicidade tão pura que quase doía.

— Eu sempre estarei aqui para você, Aquiles. — disse Patroclo, sua voz cheia de convicção. — Não importa o que aconteça.

Eu queria responder, mas as palavras pareciam insuficientes para expressar o que eu sentia. Apenas apertei sua mão com mais força, deixando meu silêncio falar por mim.

Patroclo pegou meu rosto e acariciou minha bochecha. Eu me senti feliz com o toque e deitei a cabeça em sua mão. Patroclo disse:

— Eu reconheceria você em outras vidas, em outros corpos... meu amor.

Ele me puxou e selou nossos lábios. O choque foi instantâneo, mas meu corpo não protestou. Seus lábios eram macios e tinham um gosto delicioso e maravilhoso. Ele me fez carinho, e eu me senti amado como nunca fui antes. Era um sonho, mas também tudo tão vivido e real como a realidade em que vivo.

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⏰ Última atualização: Sep 29 ⏰

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