Learning to Live season 2

Sentimos sua falha

Olá, leitores? Ainda se lembram de mim? Porque eu não esqueci vocês em nenhum momento. Voltei com uma segunda temporada de learning to live porque morri de saudades da história, dos personagens e especialmente de vocês.

Espero que gostem da velha nova vida das nossas amadas Clarke e Lexa.

Bem, sem mais delongas e como de costume: boa leitura.

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"Aquela paz mantida durante anos, que é mais do que alguns de nós alguma vez consegue. – Jamie, A maldição da Mansão Bly."

– E é assim que se faz. Estão vendo? – Lexa tirou os olhos do descascador e perguntou para as gêmeas que estavam sujas de farinha de trigo dos pés a cabeça, o que a fazia se sentir uma mãe um tanto irresponsável, porém não o suficiente para não achá-las adoráveis. Sorridente, Taylor assentiu e quando uma Lexa satisfeita voltou a olhar para o descascador, ela tossiu farinha em cima de Eliza.

– TAY!

Rapidamente, Lexa olhou para as meninas e viu Taylor com um sorriso angelical e as mãos atrás do corpo, em uma pose adorável, esperando mais instruções de sua mãe. Já Eliza estava com uma expressão de nojo e os olhos marejados de irritação. Lexa não sabia exatamente o que havia acontecido entre aquelas duas no segundo em que se distraiu delas. Mas sabia que era culpa de Taylor, já que ela amava irritar sua irmã.

Ser mãe não era tão fácil, Lexa pensou enquanto olhava para as pequenas gêmeas de cabelos loiros e olhos azuis, tão parecidas com Clarke. Porém, naquele momento em específico, algo as diferenciava de Clarke. Era a farinha de trigo que deixava o cabelo de ambas branco, como se nunca tivesse sido loiro.

Daquelas duas, Taylor estava mais suja de farinha nos braços e na boca, já que havia tentado comer quando Eliza jogou em seu rosto em sinal de retaliação quando uma guerra de farinha começou. Lexa até tentou contê-las, mas Eliza não conseguiu se segurar quando Taylor começou a guerra de farinha de trigo.

Eliza era sempre tranquila, mas Taylor era ótima em destruir sua enorme paciência. Em seus momentos de raiva, Eliza parecia mais irmã gêmea de Clarke do que de Taylor; isso para além da aparência idêntica.

– Te odeio, Tay! – A pequena figura irritada pegou as cascas de cenoura que Lexa havia descascado e jogou em Taylor que as pegava no ar para jogar em sua irmã de volta.

– Não, não. – Lexa pegou as cascas das mãos de ambas as gêmeas e as jogou no lixo, logo pondo as mãos na cintura para parecer irritada, o que funcionou de imediato, assim como em todas as outras vezes. – Lizz, o que já conversamos sobre ódio e lançamento de coisas?

– Mas, mamãe, foi a Tay quem começou! – Irritada, Eliza bateu o pé. Ela cruzou os braços e virou o rosto, no mesmo momento em que Taylor lhe deu língua.

– O que conversamos, Lizz? – Lexa voltou a perguntar, dando mais uma chance para a menina que respirou fundo procurando se acalmar. Já Taylor esperava com a paciência de um anjo, o que Lexa sabia que era apenas um truque dela para sair ilesa.

– Que não podemos ser bavas como a mamãe Clarke que jogava barros. – Olhando para a parede ao lado da cabeça da mãe, Eliza repetiu o que ouviu centenas de vezes ao longo da vida. Ela não precisaria aprender caso Taylor não lhe tirasse a paciência frequentemente.

– Jarros. – Ainda fingindo seriedade, Lexa corrigiu. Às vezes não se sentia uma boa mãe para aquelas duas meninas, assim como vinha se sentindo naqueles dias com a ausência de Clarke, mas sabia que não trocaria aquilo por nada. Nunca abandonaria a paz que conseguiu construir ao longo dos anos com sua família. – Isso mesmo, Lizz. E o que aprendemos logo depois dos jarros?