( after 4 temp ) Após o apocalipse desencadeado pelos irmãos Hargreeves, o mundo chegou ao seu fim. Determinados a encerrar tudo de uma vez por todas, eles usaram o poder da calêndula.
Contudo, quando esse poder se extinguiu, um efeito inesper...
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f.narrador 2022's
O sol começava a se esconder no horizonte, tingindo o céu com um crepúsculo dourado. A cidade abaixo pulsava com a vida cotidiana, sem saber que, em um certo lugar, os destinos de mundos estavam sendo selados. Os irmãos Hargreeves, agora vestidos em seus uniformes, emergiam de sua mansão, com uma nova missão traçada diante deles.
Five liderava o grupo, sua mente girando com estratégias e planos de contingência. Ele sabia que o tempo estava contra eles, e que a missão de encontrar a Caixa Materna era crítica. Mas, no fundo, mesmo com toda sua experiência e conhecimento, havia algo que o perturbava — uma sensação inquietante de que o Lobo da Estepe já estava um passo à frente.
— Tudo bem, — começou Five, parando de repente e virando-se para os irmãos, que quase esbarraram nele. — Temos que nos dividir em equipes para maximizar nossas chances. Estelar e Robby têm as coordenadas mais prováveis de onde a Caixa Materna pode estar. Eu vou com Luther, Diego, Lila e Ben para o ponto mais distante. Allison, Viktor e Klaus, vocês vão para o setor leste.
— Setor leste? — Klaus repetiu, fazendo um gesto exagerado como se segurasse uma bússola imaginária. — Isso quer dizer que vamos atravessar aquele beco esquisito onde o velho maluco mora? Porque, se for o caso, vou precisar de mais do que um uniforme e coragem. — Ele olhou para Allison. — Talvez uma sugestão para evitar que eu leve um susto mortal?
Allison sorriu, balançando a cabeça. — Não se preocupe, Klaus. Se o velho maluco tentar alguma coisa, eu vou apenas sugerir que ele nos ofereça uma xícara de chá.
— Bom, com chá eu posso lidar. — Klaus assentiu, satisfeito.
Enquanto isso, Luther tentava não parecer nervoso. Desde que Estelar havia mencionado o Lobo da Estepe, ele não conseguia tirar da cabeça as imagens de destruição que Robby havia projetado. Cada passo que ele dava agora parecia mais pesado, como se o peso de salvar o mundo estivesse de fato em seus ombros.
— Relaxa, grandalhão, — Diego disse, percebendo a tensão de Luther. — Nós já enfrentamos o fim do mundo antes. Um Deus conquistador de mundos não é nada que a gente não possa lidar, certo?
Luther soltou um suspiro, tentando disfarçar seu nervosismo. — Sim, claro. Apenas... mantenha-se focado, Diego.
Diego deu de ombros. — Sempre focado, irmão, Sempre...
Estelar, que estava ao lado de Robby, observava os irmãos com uma mistura de curiosidade e preocupação. Embora fosse nova para eles, já entendia o suficiente para saber que a dinâmica entre eles era complicada, para dizer o mínimo. Mas ela também sabia que aquela mesma complexidade era o que os tornava fortes.
— Vamos todos voltar aqui inteiros, certo? — Lila disse, sua voz firme, mas com um toque de esperança.
— Ou pelo menos com a maioria dos nossos membros, — Robby acrescentou com um sorriso irônico.
